Imagens estão expostas na Escola Divina Providência, entre os dias 23 a 27 de junho, durante os atendimentos do Programa “Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Para celebrar os 30 anos do Projeto Cidadão do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Justiça estadual organizou a exposição fotográfica “30 anos de Projeto Cidadão”. E honrando a vocação itinerante do projeto, as obras foram levadas até Xapuri, nos corredores da Escola Divina Providência, para estrearem durante a semana de trabalho, entre 23 a 27, do Programa “Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
As 34 fotografias, feitas pelos fotojornalistas Elisson Magalhães e Emanuelly Falqueto, retratam cidadãs e cidadãos atendidos por este trabalho social. São indígenas, ribeirinhos, produtores rurais, pessoas em situações de vulnerabilidades, reeducandos, população LGBTQIAPN+ e pessoas que buscam os serviços públicos básicos.
As imagens focam nas pessoas beneficiadas como, Raiane Silva dos Santos, 30 anos, moradora do bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ela foi tirar os documentos na edição especial “Projeto Mulher Cidadã”, realizado em março do ano passado no Parque de Exposição, para as famílias desabrigadas por conta da invasão das águas do Rio Acre nas casas. Ela precisou sair de casa, porque acharam um jacaré em frente ao seu quintal e as águas estavam entrando na sua casa no Beco São Domingo. No momento de transportar as coisas para fora, a canoa virou e perdeu rack, cama, celular e documentos.
Histórias e vidas que concretizam o lema do Projeto, “promover justiça e cidadania”, e algumas estão representadas nas fotografias da exposição. “Essa exposição é um pequeno recorte do que o Projeto provoca por onde passa. As fotos foram selecionadas tentando captar toda a diversidade de situações e pluralidade de pessoas atendidas dentro do Projeto. As fotos retratam pessoas, retratam justiça e cidadania, direitos e deveres, retrata brasis. É injusto não mostrar como o Projeto Cidadão é grandioso, 30 anos não são 30 dias, 30 meses… São milhares e milhares de pessoas que alcançam, experimentam, sentem o gosto da cidadania através de uma simples ação, como à emissão de documentos. Casal tirar o documento, colocar etnia no documento, só quem é atendido sabe a dimensão desse serviço na sua vida”, disse Magalhães.





