Servidoras e servidores do Judiciário do Acre iniciam formação para serem multiplicadores do eproc

Curso iniciou nesta terça-feira, 20, e segue até a próxima sexta-feira, 23, com objetivo de tornar 50 servidoras, servidores, magistradas e magistrados da capital e interior em multiplicadores dos benefícios do eproc para celeridade e produtividade

O eproc vem aí e já começou a ser utilizado na fase testes no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Rio Branco desde janeiro deste ano. Dando mais um passo na implementação do novo sistema de tramitação dos processos judiciais, o presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargador Laudivon Nogueira, realizou a abertura do curso “Formação de formadores: eproc”, nesta terça-feira, 20, para tornar 50 servidoras, servidores, magistradas e magistrados da capital e interior multiplicadores dos benefícios do eproc para celeridade e produtividade.

A capacitação acontece na Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud), terá 28 horas/aula, acontecendo no turno na manhã e tarde, até a próxima sexta-feira, 23. As formadoras são servidoras do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), responsáveis por aturem na implantação e suporte do eproc, Andréa Adriano, chefe da Divisão de Suporte à Divisão de 2º Grau e Sissa Correa, chefe da Divisão de Apoio Judiciário e especialista em Direito Eletrônico.

Também compareceram ao início do curso, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Nonato Maia, a juíza auxiliar da Presidência e gestora geral da implantação do eproc no Poder Judiciário do Acre, Louise Kristina, assim como, outras duas integrantes da Comissão, Ana Lúcia Felisberto, gestora de Negócios e a gerente de Sistemas Josana Nishihira.

O presidente do TJAC relembrou a atuação do Judiciário durante a virtualização de todos os processos físicos, comentou sobre a resistência à mudança como uma reação natural as alterações de hábitos, rotinas e estruturas. Mas, enfatizou a importância da implementação do eproc que vai gerar mais celeridade, transparência e produtividade:

“Nós estamos vivendo um momento histórico. Nós estamos aqui dando um passo significativo na forma como trabalhamos. É importante termos essa compreensão porque muda tudo. Nós precisamos dar outros saltos, estamos em vias de usar uma inteligência artificial desenvolvida aqui, a Ada, e vem o eproc com essa inovação, que traz automação. É preciso que tenhamos consciência que nosso papel é fundamental. Nós estamos aí em vias da celeridade da transparência, da automação, do uso da IA. Isso tudo vai fazer um diferencial muito grande”, disse Laudivon.

O corregedor-geral da Justiça Nonato Maia, comentou que o eproc é a solução para melhorarmos o atendimento as demandas da sociedade: “Que vamos ter alguma dificuldade, inconsistência é natural. Toda mudança tem uma dificuldade tem uma reação. Mas, é preciso que evoluamos. Se continuarmos do jeito que era, não conseguiremos mais atender as demandas e necessidades da população”.

A formadora Andréa Adriano ressaltou os benefícios do sistema para a celeridade e melhoria dos fluxos de trabalho. “Essa formação é essencial para iniciar o sistema, porque é um sistema novo quase ninguém conhece. Então, precisa de técnicos em cada ponta, em cada Comarca, cada Vara, no Tribunal para ajudar os servidores a terem o contato e usarem o sistema de forma ampla, porque o sistema pode ser usado de uma forma simples, ou seja, pouco aproveitado. Mas, se o usuário souber usar o sistema ele automatizar, eliminar o tempo morto e ele vai conseguir usar da melhor forma a ferramenta, para o trabalho melhorar”, explicou Andréa Adriano.

Processo digitalizado X processo eletrônico

A formadora Sissa Correa explicou que o primeiro benefício do eproc é tornar o processo digitalizado em eletrônico de fato e direito. Apesar desses termos serem empregados como sinônimos na língua portuguesa, o processo digitalizado é o processo físico todo escaneado, com acúmulos de documentos (PDF), certificando o recebimento, o andamento e os despachos. Já o processo eletrônico é automatizado e vai eliminar criação de documentos desnecessários, substitui despachos e certidões, reduz o trabalho manual das pessoas que operam o sistema, tendo como consequência aumento da produtividade.

“Com o eproc eliminamos muito serviço para os servidores. O eproc vai trazer mais automatização, a gente vai conseguir otimizar nosso tempo. Hoje o tempo que a gente pega para fazer documentos desnecessários, certidões desnecessárias, vamos aplicar outro processo, que é a produção inteligente, que é despachos, sentenças”, disse a facilitadora

Texto: Emanuelly Falqueto / Fotos: Elisson Magalhães | Comunicação TJAC

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