Palestra sobre enfrentamento à violência contra mulheres e meninas é realizada com estudantes em Xapuri

Ação educativa teve o objetivo de conscientizar sobre as leis Maria da Penha e Henry Borel e integrou a programação da Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal

“Não tem desculpa para violência contra as mulheres e meninas”, esse é o lema de uma campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) citado pela juíza-auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luciana Rocha, durante palestras realizadas para estudantes, na quinta-feira, 26, no auditório da Universidade Aberta e na Escola Divina Providência, em Xapuri. A atividade faz parte da programação do “Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal”.

Com a frase a magistrada alertou para as formas de violência contra mulheres e falou sobre as leis Maria da Penha e Henry Borel. A juíza de Direito Olívia Ribeiro também participou da ação, representando a Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), assim como, a servidora Isnailda Silva, responsável pela Coordenadoria de Apoio aos Projetos Sociais (Coaps) da Justiça estadual.

O objetivo da atividade é conscientizar as estudantes e os estudantes, incentivando a prevenção e até auxiliando as jovens e os jovens a romperem com ciclos de violência. Além disso, foi divulgado o concurso de redação, para estudantes do da rede pública e ensino da cidade. As alunas e os alunos devem elaborar um texto abordando o tema “A violência doméstica e familiar contra mulher e os impactos na sociedade”. Os trabalhos serão recolhidos pelas direções das escolas, onde o “Programa de conscientização pela paz no lar” do TJAC levou a ação educativa.

Entre 2023 a 2024, mais de 3 mil estudantes assistiram as palestras do programa. Neste ano, Tarauacá, Rio Branco e agora Xapuri foram atendidas pelo programa. As três melhores redações de cada cidade dará as ganhadoras ou ganhadores um computador. As premiações serão entregues em agosto por ocasião da campanha de combate à violência doméstica.

A estudante do nono ano do Ensino Fundamental da Escola Divina Providência, Carolina da Costa Bezerra, 14 anos de idade, que participou da atividade pela manhã gostou da iniciativa. “É interessante trazer esse debate para nós sociedade, por contar sobre o que as mulheres lutam para conquistar. A Lei Mais da Penha é sobre uma mulher real, que sofreu violência e demorou muito tempo para ela conseguir que o agressor dela fosse preso. Então, é interessante essa luta e essa palestra”, disse a adolescente.

Encerrando o dia, aconteceu a sessão de cinema em frente à praça da cidade, com debate após a exibição. Foram projetados três curtas-metragens: “Ela mora logo ali”, “Sunshine: don’t confuse love & abuse” e “Papo Reto”, da Turma da Mônica. Os filmes abordavam o tema da violência doméstica e relações abusivas.

Justiça Itinerante

A programação do Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal também incluiu reuniões com a rede da proteção à criança e adolescente na quarta-feira, 25, e na quinta, do Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário, que abordou o tema “Direitos Humanos, sustentabilidade e questões fundiárias”.

Texto: Emanuelly Falqueto / Fotos: Elisson Magalhães | Comunicação TJAC

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