Operação G-7: Justiça Acreana decide sobre pedidos de prisão especial

A Justiça Acreana recebeu 12 pedidos de prisão especial formulados pela defesa dos réus presos na Operação G-7.

Desse total, foram apreciados seis requerimentos, sendo que quatro deles foram deferidos. Nesse sentido, foi concedida a prisão especial a Marcelo Sanches de Menezes, Sérgio Yoshio Nakamura, Tiago Viana Neves Paiva e Wolvenar Camargo Filho.

No entanto, de acordo com a decisão da relatora do processo, desembargadora Denise Bonfim, eles deverão permanecer onde estão recolhidos (UFR3 e UFS/2), pois esses locais já são destinados a presos diferenciados, ou seja, portadores de curso de nível superior. A decisão leva em conta os termos do art. 295 do Código de Processo Penal.

Pedidos negados

A desembargadora negou o pedido de Gildo César Rocha Pinto, uma vez que houve “falta de amparo legal”. Ele alegou ser Secretário de Estado, quando na verdade exerce a função na Autarquia do Governo Estadual, sendo diretor-presidente do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa).

Denise Bonfim também indeferiu o pedido formulado por Narciso Mendes de Assis Júnior, que sustentou ter direito à Sala de Estado-Maior, um direito garantido aos advogados pela Lei nº 8.906/94. Todavia, o réu não comprovou que, de fato, é advogado, razão porque teve o pedido negado.

Outros casos

Outros seis réus presos ingressaram com pedidos de igual teor, mas não houve uma decisão, visto que só foram juntados aos autos após o Ministério Público Estadual (MPE) ter se manifestado em relação aos outros seis réus. Por esse motivo, a desembargadora Denise Bonfim enviou esses pedidos para apreciação do MPE, e aguarda o retorno para decidir a respeito dessas outras prisões especiais.

Assessoria | Comunicação TJAC

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