Manifestação do TJAC: Conselho Nacional de Justiça vai apurar

O presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargador Roberto Barros, manifestou-se de forma oficial sobre as declarações do governador do Estado, Tião Viana, publicadas na imprensa local, sob o título “As revelações bombásticas de Sebastião Viana sobre o caso G7”.

O desembargador-presidente decidiu na noite dessa quinta-feira (6) encaminhar o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para que as declarações do chefe do Executivo Estadual sejam devidamente apuradas, uma vez que não se revelou até agora quem, em tese, são os desembargadores que teriam feito as declarações na igreja e no seu gabinete.

“Esses fatos precisam ser esclarecidos e essas declarações precisam ser apuradas. Irei encaminhar o caso ao Conselho Nacional de Justiça, considerando que não foram informados quais os membros do Tribunal que deram essas declarações. O CNJ é o Órgão Competente para avaliar essa questão disciplinar. A partir dessa apuração, se houver algum indício, mandarei apurar também na esfera criminal, para averiguar os fatos que efetivamente ocorreram”, disse Roberto Barros.

Roberto Barros salientou que dois fatos serão objeto desse pedido junto ao CNJ. O primeiro diz respeito à seguinte suposta declaração do governador:

“E eu recebi visita de um desembargador tratando de uma questão [G7] dentro da missa. Não esqueço do bafo de álcool que tava na boca dessa pessoa”.

O segundo fato está relacionado a esta outra declaração:

“Sebastião [apesar da insistência de ac24horas] diz que fora avisado por um grupo de desembargadores em fevereiro de 2013, sobre as prisões em uma visita dos magistrados ao seu gabinete.”

Em ambas as situações, há uma generalização envolvendo todos os desembargadores, já que não houve menção a nomes, ou seja, não se individualizou os supostos protagonistas dos fatos.

Assessoria | Comunicação TJAC

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