Relatos sensíveis marcam o encerramento do grupo reflexivo em Tarauacá

O grupo reflexivo é uma das estratégias previstas na Lei Maria da Penha, que busca não apenas punir, mas também prevenir a reincidência da violência

O grupo reflexivo voltado para autores de violência doméstica chegou ao fim de mais um ciclo nesta segunda-feira, 9. O encerramento foi marcado por depoimentos significativos, que confirmaram como a atividade oportuniza a construção de novas formas de lidar com conflitos familiares.

A ação, que integra uma política de enfrentamento à violência contra a mulher, tem como objetivo promover a responsabilização e a reeducação dos autores de violência doméstica, oferecendo espaços de escuta e reflexão.

Ao longo dos encontros, os participantes debateram temas como masculinidades, comunicação não violenta, direitos das mulheres, impacto da violência doméstica sobre a família e a importância do autocuidado emocional. A metodologia de círculos de paz facilita o reconhecimento de comportamentos agressivos e o desenvolvimento de atitudes mais respeitosas e empáticas.

A juíza Stéphanie Winck, representando a Comarca de Tarauacá, destacou a importância da interiorização dessa atividade como instrumento de prevenção, o avanço do combate à violência doméstica é o caminho para uma sociedade mais segura para todas as mulheres.

O encerramento da atividade contou ainda com a participação da defensora pública Isadora Tenório, a secretária municipal de Assistência Social Cleane Monteiro; a coordenadora de Organismos de Políticas Públicas para as Mulheres do município de Tarauacá, Vanessa Cabral; a psicóloga e facilitadora Yuly Neves e o promotor de Justiça Leandro Noronha.

O grupo reflexivo é uma das estratégias previstas na Lei Maria da Penha, que busca não apenas punir, mas também prevenir a reincidência da violência. No próximo dia 25 de junho, será realizada reunião com os representantes dos grupos reflexivos na Escola do Poder Judiciário.

 

Miriane Teles *com fotos cedidas | Comunicação TJAC

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