Presidente do TJAC prestigia sessão solene alusiva aos 20 anos de criação do CNJ

Órgão foi instalado em 14 de junho de 2005, por meio da Emenda Constitucional nº 45, promulgada em 8 de dezembro de 2004 pelo Congresso Nacional com a missão de aperfeiçoar o trabalho e garantir transparência administrativa e processual, além de zelar pela autonomia do Poder Judiciário

O presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargador Laudivon Nogueira, participou da cerimônia solene alusiva aos 20 anos de instalação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão cuja principal função é aperfeiçoar serviços, garantindo, assim, transparência administrativa e processual, zelando ainda pela autonomia do Poder Judiciário brasileiro.

O evento, ocorrido em Brasília (DF), na terça-feira, 10, contou com a participação do presidente e do vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, os ministros Luís Roberto Barroso e Luiz Edson Fachin, respectivamente; do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski; do presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Herman Benjamin; do corregedor nacional da Justiça, ministro Mauro Campbell; do presidente (em exercício) do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Maurício Godinho; a embaixadora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil Daniela Mercury; além de presidentes e representantes de praticamente todas as Cortes Judiciárias do país.

Pelo Judiciário do Acre, também prestigiaram a sessão solene o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Acre (TRE-AC), o desembargador Júnior Alberto Ribeiro; bem como a presidente da Associação de Magistrados do Acre (Asmac) no biênio 2025-2027, a juíza de Direito Olívia Ribeiro.

Na ocasião, o presidente do STF e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso falou sobre os desafios enfrentados pelo Conselho Nacional de Justiça ao longo de suas duas décadas de existência, destacando a importância do órgão gestor do Poder Judiciário e a identificação e enfrentamento de percalços já identificados que têm dificultado sua atuação junto às Cortes Judiciárias. 

O ministro Luís Roberto Barroso também ressaltou, na oportunidade, as políticas públicas implantadas e ações de paridade e equidade de gênero no Judiciário, que determinam que os Tribunais alcancem o índice mínimo de 40% de mulheres no segundo grau do Judiciário brasileiro, enfatizando que, desde a aprovação da Resolução CNJ nº 525/2023, 24 juízas de Direito já foram promovidas ao desembargo em todo o país

Outro ponto abordado pelo presidente do STF e do CNJ durante seu discurso na sessão solene foi a Resolução CNJ nº 175/2013, que proíbe cartórios de recusar a celebração de casamentos homoafetivos e que tem ainda o objetivo de identificar fatores de risco e violência contra a comunidade LGBTQIA+, medida que garantiu a plenitude do exercício da cidadania por essa parcela da sociedade.

A sessão solene também foi marcada por homenagens aos ministros Aloysio Corrêa da Veiga (TST), Herman Benjamin (STJ) e à embaixadora do Unicef no Brasil, por suas relevantes contribuições à missão institucional do Conselho Nacional de Justiça ao longo de seus 20 anos dedicados à ampliação do acesso à Justiça, à promoção da diversidade e à evolução do Poder Judiciário brasileiro. 

Para o presidente do TJAC, desembargador Laudivon Nogueira, a trajetória do CNJ nesses 20 anos de instalação é marcada pelo compromisso com a transparência, a autonomia e a inclusão. O desembargador-presidente também ressaltou que a instituição tem sido essencial na formulação de políticas públicas que promovem a Justiça para todos, defendendo a continuidade dos esforços para um Poder Judiciário mais acessível, socialmente inclusivo e alinhado à proteção dos direitos humanos com o objetivo de consolidar a democracia.

“Celebrar os 20 anos de instalação do Conselho Nacional de Justiça é reconhecer uma trajetória marcada pelo compromisso de aprimorar o funcionamento do Poder Judiciário, promovendo transparência, autonomia e inclusão. No Brasil, o CNJ tem sido fundamental na direção de políticas públicas que elevam a nossa sociedade a uma efetiva parcela de justiça para todos. É imprescindível que continuemos juntos, promovendo uma Justiça cada vez mais acessível, dedicada à inclusão social e à proteção dos direitos humanos, para que o nosso Judiciário seja reflexo fiel da sociedade democrática que buscamos cada vez mais consolidar”, expressou.

Com informações e fotos do CNJ

 

Márcio Bleiner Roma | Comunicação TJAC

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