Representantes de instituições dialogam sobre ações inovadoras no serviço público

Nesses quase três anos de atividades, o LAPIS esteve à frente da elaboração de diversos projetos inovadores do TJAC, todos eles concebidos, testados e aplicados com o propósito de ampliar o acesso e a qualidade dos serviços prestados à população.

Criado em 2022, o Laboratório de Inovação e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (LAPIS) foi implementado no âmbito do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), em alinhamento com a Resolução nº 395/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A proposta da iniciativa foi de modernizar as práticas do Judiciário, incentivando soluções inovadoras e promovendo uma atuação mais simples sem perder a eficiência.

Essa foi a pauta da reunião desta sexta-feira, 25, conduzida pelo desembargador-presidente do TJAC Laudivon Nogueira, que contou com a participação dos integrantes do LAPIS do próprio TJAC, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AC), do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC), da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-AC), do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) e da Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC), no objetivo de criar uma rede estadual de laboratoristas para construírem juntos o futuro da inovação institucional. A proposta é que também seja criada a rede regional.

Ao abrir a reunião, o desembargador-presidente destacou a importância das redes de colaboração entre instituições enfatizando que as instituições estão evoluindo, e que o principal beneficiado é a sociedade. Segundo ele, o objetivo é fomentar o interesse genuíno por inovação, evitando que laboratórios se tornem espaços isolados dentro da estrutura organizacional.

 

 

“Muitas vezes, se cria um laboratório de inovação, mas ele vira quase um ‘gueto’ dentro da instituição. É essencial dar visibilidade e protagonismo a esses espaços, para que realmente cumpram seu papel transformador. Essa rede que está se formando é fruto de um esforço coletivo. Eu vejo uma grande oportunidade para compartilhar experiências inovadoras entre as instituições — e isso é extremamente positivo”, disse.

Ela ressaltou ainda que o apoio institucional é fundamental para que a inovação se torne parte da cultura organizacional e da necessidade de mostrar às pessoas que é possível escolher a melhor semente e cultivá-la com sucesso.

“A inovação tem que ser transversal, perpassar todas as áreas da instituição.  A inovação começa quando a gente acredita que pode transformar e melhorar os serviços. Hoje, com tantas ferramentas tecnológicas e novos métodos de gestão, temos a oportunidade real de dar saltos significativos em desenvolvimento”, continuou.

 

Projetos

Ao longo de seus quase três anos de atividades, o LAPIS esteve à frente da elaboração de diversos projetos inovadores do TJAC, todos eles concebidos, testados e aplicados com o propósito de ampliar o acesso e a qualidade dos serviços prestados à população. Nesse período, centenas de cidadãos e cidadãs de diferentes comunidades foram beneficiados pelas ações desenvolvidas no laboratório.

Na ocasião, o coordenador do LAPIS do TJAC, Evandro Teixeira, apresentou os projetos já elaborados pelo LAPIS como o PIDJUs, Mariri, Ewa, Portal do Acolhimento, Linguagem Simples, Gestão Documental, Sandálias da Esperança, Energia Fotovoltaica entre outros.

A juíza auxiliar da presidência, Zenice Mota explicou desde o início da criação do LAPIS e na oportunidade, todos os representantes compartilharam suas experiências e aceitaram positivamente a criação das redes.

Ana Paula Batalha / Fotos: Gleilson Miranda | Comunicação TJAC

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