Comarca de Tarauacá promove I Ciclo de Palestras para a Família

“Quando uma sociedade deixa matar crianças é porque começou seu suicídio como sociedade”. A frase do sociólogo Betinho retrata a importância do I Ciclo de Palestras para a Família, idealizado pela Comarca de Tarauacá como forma de conscientizar pais e filhos sobre a questão da violência e a importância do convívio familiar.

 

 

Coordenado pela Juíza de Direito Substituta Andréa Brito, titular da unidade judiciária, o evento teve a colaboração da Promotora de Justiça Eliane Kinoshita e do Defensor Público Paulo São José, além das presenças do Pastor Edinaldo, da Igreja Evangélica Batista, e do representante da Igreja Católica no município, Irmão Braz.

“É preciso conscientizar os pais de que sua responsabilidade não se restringe a criar, mas sim cuidar e educar seus filhos. Somente com o diálogo, orientação, disciplina e a proteção da família, poderemos minimizar os dados estatísticos de violência em Tarauacá. Filhos cujos pais são ausentes ou negligentes hoje poderão ser vítimas ou autores da violência de amanhã”, destacou Andréa Brito sobre o objetivo da iniciativa. 

Pelo menos 300 pessoas participaram do encontro, realizado no último final de semana na Escola Rilza Daniel, que fica localizada no bairro mais populoso e com maior índice de violência familiar da cidade. As palestras explicitaram o papel dos pais na educação, disciplina e proteção dos filhos, orientando sobre as diversas formas de violência, especialmente contra crianças e adolescentes. Nos últimos dois meses, duas mulheres foram mortas pelos seus companheiros e uma menina de quatro anos foi estuprada, durante a ausência da mãe, que a deixou sozinha.  

Dentro da programação do I Ciclo de Palestras para a Família, também foi exibido o filme “Ônibus – 174”, sobre o seqüestro de um ônibus em plena zona sul do Rio de Janeiro, que aconteceu em 12 de junho de 2000. O incidente que foi filmado e transmitido ao vivo por quatro horas seguidas, parou o Brasil.

No filme o seqüestro é contado tendo como pano de fundo a história de vida do seqüestrador. O longa metragem revela como um típico menino de rua carioca transforma-se em bandido e a razão pela qual o Brasil é um país é tão violento.

Ao final do evento, foram sorteadas para a comunidade quinze cestas básicas e uma bicicleta.

Assessoria | Comunicação TJAC

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