TJ busca parceiros para as penas alternativas

As boas notícias produzidas pela Central de Penas Alternativas (Cepal) têm estimulado a direção do Tribunal de Justiça do Acre a investir sempre mais na ressocialização dos reeducandos atendidos por aquela unidade. Sob a coordenação do corregedor Arquilau de Castro Melo, um encontro reuniu ontem representantes do Ministério Público Estadual, Banco do Brasil, Secretaria Estadual de Educação e Cepal. Na pauta estavam a seqüência de dois cursos de ensino fundamental e a criação de mais duas turmas de alfabetização para os reeducandos. O desembargador explicou que durante uma visita que fez à Cepal semana passada, para discutir a criação do quadro de pessoal da central, tomou conhecimento das dificuldades com transportes que os alunos vinham enfrentando. A reunião de ontem foi realizada exatamente para encontrar uma solução para esse problema e discutir a ampliação dos cursos. As turmas têm 35 alunos de 1ª a 4ª série e 25 de 5ª a 8ª série. Esses reeducandos não tinham dinheiro para pagar o transporte e estavam ameaçando elevar o índice de evasão que começou a ser registrado pela Cepal. O problema foi resolvido na reunião de ontem. O Tribunal de Justiça vai bancar o transporte de uma turma e o Ministério Público o de outra. As duas instituições fornecerão vales transportes aos alunos. O encontro foi tão proveitoso que o Banco do Brasil e a Secretaria de Educação firmaram o compromisso de apoiar mais duas novas turmas, essas de alfabetização. O banco, através do BB Educar com o método Paulo Freire ficará responsável pela formação de uma turma, e a Secretaria de Educação com o Alfa 100 formará outra turma. Para o transporte desses novos alunos, o corregedor do TJ disse que vai buscar o apoio da Prefeitura de Rio Branco. Arquilau Melo pediu ontem que outras instituições públicas, empresas privadas, empresários e cidadãos comuns que queiram colaborar com o programa como voluntários, que procurem a Cepal. “Esse tipo de ação, uma coisa belíssima, por sinal, não pode ficar restrita a um grupo, a algumas instituições, quanto mais parceiros, melhor, afinal, são pessoas que cometeram algum tipo de crime que estão apenas querendo uma chance para estudar, arrumar um emprego, enfim, ser alguém na vida, ganhar sua cidadania de volta. E nós fazendo isso, estamos impedindo que eles voltem a praticar algum tipo de delito. Isso é o que tem de mais belo nas penas alternativas”, concluiu Arquilau. Um dos maiores incentivadores das penas alternativas é o presidente do TJ Samoel Evangelista, para quem o tribunal não pode abrir mão de apoiar aquelas ações. “Estamos trabalhando com muito carinho para ampliarmos as ações da Cepal e oferecendo aos atendidos pela central a chance de uma ganhar nova vida em sociedade, inclusive com emprego fixo, renda e uma vida digna para eles e os familiares”. Fonte: Assessoria de Imprensa do TJAC

Assessoria | Comunicação TJAC

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