Memória e inspiração foram traduzidas em palavras durante os pronunciamentos ocorridos na comemoração
Ideais de igualdade, justiça e paz foram repetidos na sessão solene alusiva aos 62 anos de instalação do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Nesta sexta-feira, 13, o Palácio da Justiça foi mais uma vez o cenário de um momento histórico do Judiciário acreano.
A primeira parte da cerimônia foi destinada à entrega de placas de honra ao mérito. No ato simbólico, o presidente do TJAC, desembargador Laudivon Nogueira materializou o reconhecimento, a gratidão e a memória coletiva. Foram homenageados:
- Desembargadora Regina Ferrari;
- Desembargador Samoel Evangelista;
- Desembargadora emérita Eva Evangelista;
- Juíza Olívia Ribeiro;
- Juiz Afonso Braña;
- Servidora Ana Lúcia Cunha;
- Servidor Alessandro de Araújo.
Compuseram o dispositivo de honra: o presidente do TJAC, desembargador Laudivon Nogueira, a desembargadora vice-presidente, Regina Ferrari, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Nonato Maia, mais os desembargadores Samoel Evangelista, Francisco Djalma, Junior Alberto, Lois Arruda e a desembargadora Denise Bonfim. Também o presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado estadual Nicolau Júnior; o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Acre, Danilo Lovisaro; defensora pública-geral, Juliana Marques; a presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheira Dulce Benício; a procuradora-geral do Estado Janete d’Albuquerque; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre, Rodrigo Aiache e a presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), juíza Olívia Ribeiro.
A extensão do dispositivo de honra foi composta por: corregedora-geral da DPE, Roberta Caminha; a subdefensora pública-geral de Gestão Institucional, Thais Oliveira; a deputada federal Antônia Lúcia; o representante da Superintendência da Polícia Federal (PF), Tons Martins e o corregedor da PF, inspetor Lauro Márcio; superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Henzio Albuquerque; o representante do 7º BEC, capitão Luan Silva; o comandante do 4º Bis, coronel Alcantara; a promotora de Justiça, Joana D’Arc; a procuradora de Justiça, Gilcely Evangelista;
Após o encerramento do rito de homenagem, o coral Vozes do Povo realizou uma apresentação, comovendo o público com o desempenho dos talentos infanto-juvenis.
Mais de seis décadas
Iniciados os pronunciamentos, o decano da corte acreana, desembargador Samoel, foi o primeiro a se manifestar. O magistrado de 2º grau fez uma reflexão cronológica sobre o valor da Justiça e agradeceu o reconhecimento recebido. “Hoje celebramos um legado que nasce do suor e coragem de um povo, que nunca deixou de sonhar com justiça. A justiça que já foi dos mais fortes e uma miragem distante para outros tantos, tornou-se uma ferramenta de autonomia”, disse.
Ao fazer uso da palavra, a presidente da Asmac cumprimentou o desembargador Nonato pelo seu aniversário (o que no final rendeu o canto de parabéns entoado por todos os presentes), em seguida declarou: “a vida é feita de momentos e fatos, que farão parte da história. Estamos compondo a história de hoje. Mas outros já estiveram aqui e também fizeram parte de capítulos dessa mesma história. É uma honra para a magistratura fazer parte desse evento”. Em especial, a magistrada fez referência ao servidor Alessandro, afirmando ter sido testemunha de muitos elogios recebidos pelos servidores nas Comarcas e também por ter a auxiliado em muitas ocasiões.
O presidente da OAB-AC, Rodrigo Aiache, enalteceu a plenitude do Poder Judiciário: “a instalação do TJAC foi um ato administrativo, mas foi uma promessa de legitimidade e justiça para o povo acreano”. A defensora pública-geral, Juliana Marques definiu a data como um marco de grande orgulho: “ao longo de mais de seis décadas, o Tribunal esteve atento às mudanças sociais e atua levando esperança, pacificação e cidadania”.
O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Acre, Danilo Lovisaro, saudou a gestão e os homenageados, bem como reiterou o apoio do MPAC. “Comemorar o percurso do TJAC é revisitar a história de luta, afirmação e construção da identidade acreana. Com a instalação do Tribunal, o Poder Judiciário se consolidou como um dos pilares fundamentais de democracia e da cidadania no estado (…), sigamos honrando a história que nos trouxe até aqui e assumindo um compromisso de continuar contribuindo para um Judiciário independente, acessível e a altura das aspirações do povo acreano. Parabéns ao TJAC!”, bradou.
A presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheira Dulce Benício, declamou versos poéticos para tocar o significado do tempo. O presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado estadual Nicolau Júnior referenciou o entrelaçamento com a história do Estado do Acre. Por fim, a procuradora-geral do Estado Janete d’Albuquerque leu o discurso preparado pelo governador Gladson Cameli para celebrar esse momento.
O coral Cancioneiros da paz encerrou o momento dos pronunciamentos, entregando harmonia e alegria com a performance das canções “Acre Distante” e “A Paz”.
O pronunciamento do presidente do TJAC completou a festividade. O desembargador Laudivon ratificou a mensagem de que celebrar a data vai além da instituição, pois se trata da celebração da democracia e do estado de direito. Então, referiu-se aos avanços, qualificação e responsabilidade, assim evidenciando ações da atual gestão. “A razão de existir do Judiciário é servir a sociedade. Mais que um princípio, é uma decisão ética”, arrematou.
Por fim, Nogueira enalteceu a atuação de cada uma das pessoas homenageadas, destacando as evidências de valor e zelo que levaram a escolha de cada um. “Que essa data seja lembrada como um marco de união institucional, nada seria possível sem a presença de todos, das instituições, colaboradores, apoiadores, magistrados e servidores não estaríamos fazendo nada”, concluiu.
O encerramento ocorreu com a interpretação do Hino Acreano, pelo servidor Elias Sarquis.
