Após ser preso preventivamente pelo estupro da filha, irmãs denunciam outros abusos cometidos pelo réu

As irmãs não denunciaram o réu antes por interferência da genitora, que sempre o defendeu e se negava a acreditar nos relatos 

A Câmara Criminal manteve a prisão preventiva de homem acusado de estupro de vulnerável e ameaça. O indeferimento do Habeas Corpus foi publicado na edição n° 6.992 do Diário da Justiça Eletrônico, desta segunda-feira, dia 24.

A defesa reclamou da demora da instrução processual, visto que a prisão foi realizada em fevereiro de 2021, ou seja há quase um ano. De acordo com o inquérito policial, o réu é acusado de cometer o crime de forma continuada contra sua filha de quatro anos de idade.

A mãe já alimentava desconfiança sobre o comportamento do companheiro, pela movimentação na madrugada. Ao ouvir gemidos de dor da criança, flagrou o crime e foi ameaçada com um terçado. Após a denúncia, as próprias irmãs do réu relataram ter sido vítimas de outros abusos sexuais cometidos por ele desde a mais tenra idade.

Assim, o entendimento da desembargadora Denise Bonfim, relatora do processo, é que o decreto de prisão preventiva foi devidamente fundamentado nos pressupostos do artigo 312 do Código de Processo Penal e nas circunstâncias deste processo, a aplicação de medidas cautelares seriam insuficientes para a proteção das vítimas e garantia da ordem pública.

(Processo n° 1002010-64.2021.8.01.0000)

 

Miriane Teles | Comunicação TJAC

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