Desembargadora Regina Ferrari e prefeito Tião Bocalom realizam reunião de trabalho

No encontro, foi discutida a situação das casas de acolhimento de adolescentes, que necessitam de reformas; titular da CIJ se disse “animada” pelo alinhamento do prefeito às demandas do Judiciário

A titular da Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ), desembargadora Regina Ferrari, realizou nesta quinta-feira, 8, uma reunião de trabalho com o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, para tratar das estruturas e do funcionamento das chamadas casas de acolhimento de adolescentes na Capital acreana.

Também participaram do encontro a vice-prefeita Marfisa Galvão, que também é a titular da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, bem como assessores e servidores da Prefeitura de Rio Branco e do Tribunal de Justiça.

O que são as casas de acolhimento?

As unidades são destinadas a acolher jovens em situação de dependência química (vício em cocaína, crack e álcool são a maioria dos casos), desde que os menores, primeiro, aceitem a condição em que se encontram e, a partir dessa compreensão, queiram se juntar a uma dessas comunidades terapêuticas.

Não é qualquer pessoa que pode ser acolhida. É preciso um encaminhamento. Muitas vezes ele cabe ao Judiciário, talvez o maior parceiro das casas de acolhimento, em casos reiterados de crimes de menor potencial ofensivo motivados pelo desejo de consumir entorpecentes, por exemplo, se for desejo expresso da pessoa com dependência química e, caso o Juízo Criminal assim o entenda.

A Reunião

As grandes preocupações da CIJ, em relação às casas de acolhimento, são estruturas comprometidas em algumas unidades, várias necessitam de reformas urgentes para que possam acolher com dignidade pessoas que decidiram deixar o mundo das drogas e tentar se reinserir na sociedade, além do número limitado de vagas.

Durante a reunião de trabalho, o chefe do Poder Executivo Municipal acolheu as demandas da CIJ e informou já estar trabalhando na reforma de algumas unidades. Tião Bocalom também expressou preocupação com a quantidade de adolescentes envolvidos em crimes cometidos para obter entorpecentes.

“Nós saímos do encontro muito animados pois os gestores, o prefeito e a vice-prefeita e secretária Marfisa, se mostraram bastante sensíveis à causa e, inclusive já mostraram ações em andamento com reformas iniciadas nas casas de acolhimento”, disse a coordenadora da CIJ, desembargadora Regina Ferrari

Já o prefeito de Rio Branco manifestou apoio às ações e trabalhos realizados pela Coordenadoria da Infância e da Juventude para reduzir o número de adolescentes internados e levá-los a uma nova visão do mundo e de si mesmos.

 

Assessoria | Comunicação TJAC

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