Violência doméstica: Desembargadora Eva Evangelista recebe liderança indígena

Foram discutidos os avanços e desafios dessa população tradicional e também as questões relacionadas à violência contra as mulheres.

A desembargadora Eva Evangelista, atual coordenadora estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Acre, recebeu em seu gabinete nesta quarta-feira (29), a coordenadora geral da Organização de Mulheres Indígenas, Letícia Luiza Yawanawá.

Na reunião foram discutidos os avanços e desafios dessa população tradicional e também as questões relacionadas à violência contra as mulheres. A Coordenadoria tem se empenhado para conscientizar toda a população sobre a necessidade de a mulher não aguentar nenhum tipo de abuso. O assunto também é reforçado para o gênero do sexo masculino para entender e ter ciência dos tipos de violência no intuito de evitar qualquer um deles.

“Nossa missão na Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar é levar o assunto para toda a comunidade e reduzir o índice de agressões contra as mulheres. Sabemos de muitos casos dessa natureza relacionados aos povos indígenas e, acredito, que, com a união de todos, fortalece nossa rede de proteção para encontramos resultados dessa luta”, disse a desembargadora.

A desembargadora Regina Ferrari, que na gestão passada foi a coordenadora estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar, ressaltou que a violência doméstica causa danos psicológicos irreparáveis à mulher.

“São muitas as violências contra a mulher. O importante é que, ao se tomar conhecimento dessas formas de violência, sejam feitas denúncias aos órgãos especializados, a fim de ajudar as vítimas, tentar tirá-las desse convívio de tanto sofrimento”, salientou.

Na ocasião, Letícia Yawanawá agradeceu ao Poder Judiciário Acreano pelo empenho na causa pela mulher e convidou a desembargadora para participar da 4ª Assembleia da Organização Indígena do Acre que ocorrerá na Aldeia Morada Nova, no município de Feijó, no próximo mês.

“Será a oportunidade de debatermos as questões das mulheres indígenas. Faremos ainda um planejamento após esse debate. É essencial a presença de toda a rede de proteção e, em especial, a desembargadora Eva Evangelista. Só temos a agradecer ao Tribunal de Justiça. Temos esperança de muita coisa melhorar”, comentou.

Participaram ainda da reunião a vice-coordenadora da Organização de Mulheres Indígenas, Valdirene Hunikuí; a diretora de Gestão Estratégica, Socorro Machado; diretora de Logística, Rita Ferreira e servidoras.

 

Assessoria | Comunicação TJAC

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