Escola do Poder Judiciário do Acre sedia palestra “A Escutatória como Pilar Estratégico: Conectando, Mediando e Resolvendo”

Thomas Brieu compartilhou experiências pessoais e do mundo corporativo, em áreas como, liderança, comunicação, gestão e vendas.

A Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) sediou nesta sexta-feira (25) a palestra “A Escutatória como Pilar Estratégico: Conectando, Mediando e Resolvendo”. Nesse sentido, o Órgão de Ensino atuou como parceiro da Secretaria de Administração do Estado do Acre (SEAD), realizadora da ação.

A abertura do evento teve a presença do diretor de Gestão de Pessoas da Secretaria de Administração, Fábio Lima, e do gerente de Planejamento da Escola, Breno Cavalcante, além de servidores do Tribunal de Justiça do Acre e do Estado.

Ao dar as boas-vindas, Fábio Lima desejou sucesso aos presentes, considerando a agenda que vai qualificar a atuação profissional em diferentes cenários e áreas estratégicas.

 

 

Breno Cavalcante ressaltou que “mudanças significativas só acontecem por meio da educação”. O gerente ressaltou que a atividade concorre para o aperfeiçoamento das rotinas de produção do setor público.

O diretor da Esjud, desembargador Luís Camolez, tem assinalado em sua gestão a necessidade de se lançar mão de uma gestão colaborativa, que favoreça a otimização de resultados, mas sem perder de vista o esforço individual para se fazer não apenas o possível, o corriqueiro, mas o melhor. Além disso, uma das premissas da Escola é justamente o acolhimento, dentro do qual a escutatória está inserida.

A palestra

Conduzida por Thomas Brieu, diretor doIT Brasil e pesquisador em comunicação interpessoal pela perspectiva daescuta, a palestra reuniu dezenas de pessoas no auditório da Esjud.

O conceito de escutatória foi desenvolvido pelo educador e escritor Rubem Alves no livro “O amor que acende a lua” (1999). “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir”, salientou o autor.

Thomas Brieu compartilhou experiências pessoais e do mundo corporativo, em áreas como vendas, liderança, comunicação não violenta, negociação, gestão, inteligência emocional e comunicação assertiva.

Segundo ele, no contexto moderno, as pessoas querem cada vez mais falar, contudo, poucos sabem ouvir. “Essa habilidade de fazer com que o outro se sinta escutado faz de você uma mãe, um pai, uma pessoa ou um profissional diferenciado”, disse. O facilitador frisou que “as pessoas florescem quando recebem atenção”.

Thomas Brieu considerou fundamental identificar os vilões da comunicação, adotando padrões de linguagem colaborativos que permitam reaprender a falar de maneira a ser escutado, tanto presencial quanto remotamente. Discorreu sobre “como escutar mais e melhor”; apresentou ideias relativas a engajamento, argumentação e negociação. Ensinou ainda a se lidar em ambientes de resistência e manipulação. “É necessário fazer com que as pessoas se sintam ouvidas, reconhecidas, promovendo um ambiente de confiança e cooperação”, concluiu.

 

Marcos Alexandre /Esjud | Comunicação TJAC

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