TJAC realiza palestra sobre violência de gênero em escola de Rio Branco

Atividades desenvolvidas pela Comsiv buscam a integração do Judiciário com a comunidade e levar cidadania para as crianças e adolescentes

A Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) foi convidada pela Escola Zuleide Pereira de Souza, localizada na Rodovia AC-40, km 5, Vila Acre. A mediadora Isnailda Gondim ministrou palestra para crianças e adolescentes, sobre os tipos de violência contra a mulher existentes e também sobre violência de gênero.

Isnailda Gondim destaca que essas ações são fundamentadas na Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340/06) que coíbe não somente a violência doméstica e familiar contra a mulher, mas também outros tipos, como por exemplo a violência cibernética (Lei n.º 13.772/18) que faz vítimas tanto meninas-mulheres, como mulheres trans e mulheres negras.

Segundo Gilderlene de Carvalho, gestora da escola, as atividades buscam a integração entre a família e a comunidade trazendo mais cidadania e dignidade. Foram várias instituições que estiveram presentes na ação levando diversos serviços de cidadania. Ela informou também que muitos alunos não possuíam RG ou outros documentos.

O aluno do sexto ano, Alessandro Souza, foi um dos participantes da palestra. Ele compartilhou o que entende sobre os tipos de violência contra a mulher. “São vários tipos de violência: tem a física, a psicológica. Mulher precisa ser respeitada. Muito importante e esclarecedora essa palestra”, conclui.

A Ana Cristina da Silva era outra aluna participante. Ela aproveitou o momento para tirar algumas dúvidas sobre denúncias, os tipos de violência contra a mulher. “A gente sabe que existe a violência, mas no convívio nem sempre percebemos quando realmente vem ser violência. A palestra foi muito boa”, ressaltou.

A atividade contou com a participação de servidores do Ministério Público do Acre (MPAC) que explicaram sobre preconceitos, violência contra a mulher, machismo, transexualidade, respeito entre outros pontos. Além da palestra, o TJAC, por meio da assessora Jhenyffer Andrade, disponibilizou consulta processual. 

Texto: Claudio Angelim - estagiário sob supervisão | Fotos: *Cedidas | Comunicação TJAC

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