Consequências psicológicas do assédio moral e sexual no trabalho são debatidas em ação de prevenção ao suicídio

Assunto foi apresentado pelo juiz de Direito Danniel Bomfim, durante evento da Defensoria Pública do Acre pelo Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, realizado na terça-feira, 20

Saúde, dignidade e respeito são cuidados com a saúde mental e também posturas que devem ser promovidas para tornar o ambiente de trabalho mais positivo, livre do assédio moral e sexual. Essa foi uma das mensagens ditas pelo juiz de Direito do Poder Judiciário do Acre, Danniel Bomfim, durante a palestra “Prevenção e combate para tornar o ambiente de trabalho mais positivo”, realizada na Defensoria Pública do Acre (DPE/AC), na terça-feira, 20.

A atividade integrou a agenda de ações da Defensoria devido ao Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio. Afinal, como esclareceu o magistrado do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), o assédio moral e sexual podem, infelizmente, levar a vítima ao suicídio.

“Como o assédio moral em suas formas mais graves pode levar a vítima até o suicídio. Então, esse evento foi organizado pela Defensoria nesse mês de prevenção ao suicídio no que diz respeitos a orientações e combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho para que o ambiente de trabalho para se tornar um ambiente mais saudável, mais positivo”, disse Bomfim.

 

 

O juiz é presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, Sexual e da Discriminação do TJAC e durante a conversa com os integrantes da DPE/AC falou sobre os instrumentos normativos que existem, os cuidados necessários para promover um clima leve entre no trabalho e apontou consequências psicológicas que essas condutas geram nas pessoas que sofrem com isso.

O assédio moral é a exposição de pessoas a situações humilhantes e constrangedoras no ambiente de trabalho, tendo sido feita de maneira intencional e que seja frequente. Mas, apesar disso, o magistrado explicou que a Convenção 190 da Organização Mundial do Trabalho, que é um instrumento internacional que define o assédio, não exige que haja repetição para caracterizar esse tipo de assédio.

A palestra também contribui com ações de conscientização contra assédio moral e sexual que estão sendo realizadas pela Comissão do Tribunal de Justiça acreano e está disponível na página da Defensoria Pública Estadual, no Youtube.

*Fotos Defensoria Pública do Acre

Emanuelly Falqueto | Comunicação TJAC

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