Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania é instalado na Comarca de Acrelândia

Ato solene de instalação prestigiado por autoridades aconteceu na manhã desta segunda-feira (22), no Fórum Doutor João de Oliveira Paiva.

A presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Cezarinete Angelim, entregou à população do interior do Estado, na manhã desta segunda-feira (22), mais um Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejus). Desta vez, a Comarca contemplada foi a do município de Acrelândia. Grande aposta da Administração do TJAC, os Cejus têm como meta fomentar uma nova cultura de resolução das divergências de interesses de maneira não judicial.

Para o ato solene, que foi brindado pela banda de música local Arautos do Rei, além da desembargadora-presidente, compuseram o dispositivo de honra a vice-presidente do Tribunal de Justiça Acreano, desembargadora Denise Bonfim, a diretora do Foro da Comarca de Acrelândia, juíza de Direito Maria Rosinete, o presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), juiz de Direito Giordane Dourado, o prefeito de Acrelândia, Jonas Dales, e o vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Josué Silva.

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Ao abrir oficialmente o ato solene, a desembargadora-presidente assinou a Portaria nº 716, que designa a juíza de Direito Maria Rosinete para responder pelo Cejus-Acrelândia, bem como a ata de instalação do Centro.

Após proceder com os atos formais, Cezarinete Angelim fez questão de anotar que a instalação de mais um Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania encerra um significado que vai muito além da destinação de mais um espaço físico ou do cumprimento de resolução do CNJ. “Trata-se, na verdade, da ampliação do acesso à Justiça dos cidadãos em nosso Estado”, explicou a presidente.

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Ao reiterar a importância de conferir rapidez à resolução de problemas e de disseminar a cultura de pacificação social, a presidente do Tribunal de Justiça lembrou que encerrar a lide processual é tarefa difícil e de significativa relevância, fruto do esforço de magistrados e servidores. “Contudo, nada é mais gratificante e necessário do que a reaproximação de pessoas, muitas vezes separadas por uma disputa, por uma desavença, por um processo. Restaurar relações que foram interrompidas é possivelmente a mais nobre missão que o Judiciário deve abraçar neste século XXI”.

Ao dirigir-se ao público presente, a juíza de Direito Maria Rosinete destacou a importância da conciliação e reconciliação, sem a presença do processo formal, de modo a levar às pessoas o sentimento de paz, de justiça feita. “As pessoas querem ser ouvidas, querem uma solução que muitas vezes elas mesmas trazem, necessitando apenas de um mediador”.

Para o prefeito de Acrelândia, Jonas Dales, a instalação do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania no município representa mais uma ferramenta para a população resolver seus problemas. “É esse tipo de atitude que faz a gente acreditar ainda mais na Justiça. Essa ação traz satisfação a todos nós. Por tudo isso, nós estamos à disposição do Cejus-Acrelândia”.

Após o ato solene de instalação do Cejus-Acrelândia, a juíza Maria Rosinete convidou a todos para um apetitoso café da manhã regional, que foi servido ao som de mais uma apresentação da banda de música Arautos do Rei, que abrilhantou a solenidade.

Comarcas já beneficiadas

Somente neste mês, a Administração do Judiciário Acreano comtemplou com a instalação de Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, além de Acrelândia, as Comarcas de Capixaba, Senador Guiomard e Bujari.

No mês passado, a desembargadora-presidente do Tribunal de Justiça entregou as novas instalações do Cejus-Rio Branco, que passou a funcionar na antiga sala do Tribunal do Júri do Fórum Barão do Rio Branco.

Mais Cejus

Nos próximos meses, outros centros serão instalados, com o objetivo de fomentar esta nova cultura de resolução dos conflitos de maneira não judicial, que assegura maior rapidez na superação de divergências de interesses, com soluções pacíficas e fraternas.

Entenda o Cejus

Instalado em setembro de 2011, sob a orientação da Resolução nº 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejus) de Rio Branco foi criado para oferecer aos cidadãos meios consensuais para a solução de conflitos e disseminar a cultura de pacificação social.

Uma das prioridades da atual Administração do Tribunal de Justiça do Acre, o Cejus possui uma dinâmica de funcionamento que garante rapidez à resolução de problemas, antes mesmo deles se tornarem processos judiciais. Assim, tem atuado como um canal de aproximação entre o Judiciário e o cidadão, estimulando nas pessoas o hábito de resolver suas pendências e conflitos por meio da conciliação.

Assessoria | Comunicação TJAC

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