Para impedir que criminosos utilizem dados contidos nos sistemas da justiça estadual, o Comitê Gestor de Segurança da Informação deu mais um passo importante para reforçar a segurança da informação e proteger os dados dos cidadãos que possuem processos em tramitação
Os membros do Comitê Gestor de Segurança da Informação do Poder Judiciário do Acre reuniram-se nesta segunda-feira, 26, para dar continuidade às etapas que reforçam a segurança dos dados presentes nos sistemas utilizados pelo órgão. Presidida pelo desembargador Junior Alberto, a reunião contou com a presença da juíza auxiliar da Presidência, Louise Santana, de servidores da Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec) e da Assessoria Militar.
Entre os diversos assuntos discutidos, o comitê aprovou o encaminhamento, à Comissão de Regimento Interno e Organização Judiciária, de uma minuta de resolução que contempla: a política de segurança da informação, a política de mesa limpa, a política de senhas, e a política de uso da VPN e do acesso à internet por visitantes externos. Também foram incluídos como anexos os termos de responsabilidade pelo uso da VPN e de confidencialidade dos sistemas. Caso aprovada, a minuta seguirá para apreciação do Tribunal Pleno Administrativo.


Criminosos especializados em aplicar golpes costumam se passar por empresas, escritórios de advocacia, bancos e até instituições públicas — como o Tribunal de Justiça do Acre —, utilizando nomes, logotipos e informações oficiais para enganar os cidadãos. As fraudes são praticadas, geralmente, por meio de telefonemas, mensagens em aplicativos, e correspondências. Para impedir esse tipo de situação, o Comitê Gestor de Segurança da Informação deu mais um passo importante para reforçar a segurança da informação e proteger os dados dos cidadãos que possuem processos em tramitação na Justiça estadual.
O desembargador Junior Alberto destacou que o Comitê Gestor de Segurança da Informação vem atuando de forma reforçada para garantir que as medidas de controle de acesso aos sistemas judiciais sejam, de fato, eficazes.
“As medidas de hoje que temos de segurança são boas, são eficazes também, mas temos que aprimorar e reforçar para impedir que os criminosos especializados em aplicar golpe consigam dados contidos nos sistemas do Poder Judiciário estadual”, disse.