Dia Nacional da Adoção: mãe aguarda pelo segundo filho adotivo

Diz o ditado que “um é pouco, dois é bom” –  Ana Paula concorda e está na espera do segundo filho!

Para quem acha que adotar uma criança é difícil, precisa conhecer Ana Paula Cabral. Nessa semana, ela foi à Cidade da Justiça de Rio Branco e se habilitou para a adoção de uma segunda criança.

O plano é ter dois filhos. “Eu esperei por três anos para ter meu filho. Quando ele chegou, tinha um mês e 20 dias. Hoje está com dois anos e oito meses. Mas desde o princípio, eu me inscrevi no cadastro de adoção para duas crianças. Aí apareceu uma e hoje eu renovei meu cadastro e estou habilitada novamente”, conta.

Na 2ª Vara da Infância e Juventude, ela conversou diretamente com o juiz José Neto, que está respondendo pela unidade. “O juiz me disse que eu ia sair daqui com tudo resolvido. E foi assim mesmo. Me deram auxílio e agora está tudo certo! Foi mais rápido do que na primeira vez, muito bom!”, disse a pretendente.

O processo de adoção não precisa de advogado. “Então, só é necessário se dispor e ter amor pra dar. Achei tudo muito tranquilo! A parte mais assustadora foi o dia que a gente recebe a ligação dizendo ‘apareceu uma criança no seu perfil’ (…) dá um frio na barriga, o coração dispara”, resume as etapas do processo.

Ana Paula transparece sua felicidade com facilidade. Deve ser por estar vivendo a plenitude de um sonho de ser mãe. “Esse aqui é ele”, mostra a foto que estava na proteção de tela do celular. Via-se um menininho que também ostentava um grande sorriso com a roupinha do Homem Aranha. Logo, ela continuou narrando as brincadeiras dele, deste modo afirmando as semelhanças com o super-herói.

Adoção Monoparental

“Eu sempre pensei em adotar. No meu diário de adolescente, eu escrevi que eu ia ter filhos e um ia ser adotado. Sempre tive o desejo de ter uma família grande, porque eu fui filha única”, explica sua motivação.

Ana Paula fez uma adoção monoparental. Com esse relato, é importante que as pessoas saibam que a Justiça defere adoção também para pessoas solteiras, pois, assim como ela, há outras pessoas que desejam ter uma filha ou um filho, e sonhos são individuais (e podem ser realizados!).

O plano do segundo filho tem coerência com a mesma premissa da experiência de vida da adotante. “Na verdade, não gostei de ser filha única, sempre quis ter uma família maior. Como não tenho irmãos, então meu filho não tem tias e tios, nem primos. Eu penso no futuro… não vou durar para sempre, então ele vai ter uma irmã ou irmão, outra pessoa da família para se achegar”, compartilhou.

Desde já, a vovó, a mamãe e irmãozinho já esperam ansiosamente pela nova criança. Em breve, a Comunicação do TJAC mostrará a continuidade dessa história nos próximos andamentos do processo.

Miriane Teles *com fotos cedidas | Comunicação TJAC

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