Tribunal de Justiça do Acre participa de atividade alusiva ao mês das Mulheres no Iapen

Realizada na quinta-feira, 2, a ação foi um momento de reflexão voltado às mulheres em cumprimento de medidas

Uma atividade alusiva ao mês das mulheres para falar de esperança, dignidade e oportunidade. O evento realizado pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), na manhã desta quinta-feira, 2 de março, contou com a presença do juiz-auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Giordane Dourado, da juíza Andrea Brito, titular da Vara de Execução e Medidas Alternativas (Vepma), a secretária de Programas Sociais do TJAC, Regiane Verçoza, parte da gestão do Iapen e mulheres monitoradas do sistema prisional.

“Vou falar aqui de dignidade, mas o que significa dignidade, significa tratar a pessoa como pessoa, como ser humano, nós precisamos de dignidade e oportunidade, e falando nisso, aproveito para mencionar a história de uma mulher monitorada, que está aqui presente, e que compartilhou sua história com a gente, e sua história vai virar referência, para as mulheres e para as pessoas de maneira geral que buscam uma oportunidade, uma história exemplar. E quero deixar aqui sempre a lembrança do trabalho feito pela desembargadora Eva Evangelista, primeira mulher magistrada do estado, e através desses exemplos, muito mais do que discurso, esses exemplos, promovem o engajamento para a efetividade dos direitos humanos”, disse o juiz-auxiliar da Presidência, Giordane Dourado, se referindo ao fato de uma monitorada ter falado com ele e com a juíza, Andrea Brito para apresentar um projeto de criação de uma cooperativa. A monitorada montou sua própria empresa e atualmente oferta postos de trabalho.

A juíza Andrea Brito, titular da Vara de Execução e Medidas Alternativas (Vepma), falou do déficit de vagas no sistema prisional do estado e que atualmente cerca de 2.500 pessoas monitoradas, das quais 159 são mulheres estão em regime de monitoração. “Então os desafios são muito grandes, principalmente, no que se refere a ressocialização das pessoas que passam pelo sistema prisional”. 

O evento foi um momento de reflexão para as mulheres em processo de cumprimento de medida, sobre o futuro, família e profissionalização, por meio da Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap), que tem como objetivo a redução do encarceramento por meio do acompanhamento e fomento ao processo de responsabilização das pessoas em alternativas penais.

Jacira Abdon | Comunicação TJAC

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