Doação de plantas ornamentais é feita para conscientizar sobre cuidados com a Amazônia

Ação foi realizada dentro do Tribunal de Justiça do Acre, na segunda-feira, 6, para comemorar o Dia da Amazônia e também sensibilizar o público interno da importância de cuidar do planeta

No último domingo, 5 de setembro, foi comemorado o Dia da Amazônia e para marcar a data o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) entregou, nesta segunda-feira, 6, mudas de plantas ornamentais para servidores e servidoras. A ação foi promovida pela Gerência de Qualidade de Vida (Gevid) e Núcleo Socioambiental Permanente (Nusap), no Centro Médico do TJAC, na sede da instituição.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Rio Branco (Semeia) apoiou a atividade, doando 120 mudas de quatro tipos de plantas: Exoria Ixoria, Alamanda Mirim, Boca de Lobo e Mini Lantana. As plantas forem entregues no sistema de Drive Thru e também retiradas diretamente no local pelos integrantes da Justiça estadual.

A presidente do TJAC, desembargadora Waldirene Cordeiro, alertou sobre a necessidade de conscientizar cada pessoa em benefício da manutenção do equilíbrio ambiental, climático e conservação dos recursos hídricos. “Alguns ainda acreditam não é preciso cuidar do meio ambiente. Infelizmente, o homem é seu próprio lobo. Nós temos que tentar minimizar a destruição predatória e cada ação, cada gesto é importante”, disse a presidente.

Foto de cima de uma mesa redonda com várias plantinhas sobre a mesa.

Quem também enfatizou que respeitar e agir em defesa da vida, por meio da preservação das florestas, matas, rios é a única forma de garantir a continuidade da vida, foi a secretária executiva do Nusap, a servidora Val Amorim, que estava auxiliando na entrega das mudas durante toda a manhã.

“Nós temos no Brasil uma das biodiversidades mais ricas do mundo, possuímos um terço das florestas tropicais, bem como, temos as maiores reservas de água doce do planeta. Tudo isso precisa ser preservado. Precisamos atuar na proteção das nossas florestas, na proteção da Amazônia. São momentos como este que nos permite compartilhar ideias e conhecimento no sentido de conscientizar e ampliar cada vez mais ações de proteção ao meio ambiente. Então, penso que os tempos mudaram e que nós podemos com bastante esforços plantarmos e colhermos boas políticas em prol da nossa Amazônia e do nosso planeta. Assim, para hoje digo: plante uma árvore, cultive-a e lhe dê amor. Nosso planeta precisa de você”, comentou Amorim. 

Foto da desembargadora presidente Waldirene Cordeiro ao lado do desembargador Roberto Barros, ambos seguram mudas nas mãos. Na frente deles está uma mesa com várias mudas em cima.

Responsabilidade de todos

Os cuidados e ações de proteção não devem ser restritos a algumas entidades ou Organizações Não-Governamentais. Afinal, a Amazônia Legal, delimitada no artigo 2 da Lei Complementar n.°124/2007, está distribuída nos sete estados da região Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e em mais duas unidades da federação, Mato Grosso, Maranhão. Além disso, o bioma está presente em outros oito países vizinhos ao Brasil (Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa).

A Amazônia é uma das maiores reservas naturais do planeta, rica em fauna, flora e de saberes tradicionais conservados pelas populações indígenas, ribeiros, seringueiros. Isso revela o tamanho da biodiversidade que é a floreta amazônica. Mas, por causa do aumento das queimadas, desmatamento, caça ilegal, mineração, esse patrimônio natural da humanidade está ameaçado. É necessário desenvolver políticas públicas e estabelecer cotidianamente práticas ambientais para mudar esse cenário e conter a extinção da vida.

Assim como concluiu a gerente de Qualidade de Vida do Judiciário acreano, a servidora Milene Moura, cada pessoa, cada ação é crucial. “Nesses últimos meses temos vivido um período de secas, de bastante queimadas e essa mobilização individual nos faz chegar no coletivo. Então, é esse nosso objetivo, proporcionar ao servidor bem-estar, qualidade de vida. Nós temos a Horta Compartilhada, a entrega dessas mudas com uma parceria com a Secretaria do Meio Ambiente. Então, assim, com um trabalho coletivo, onde envolvemos a equipe de vários setores do Tribunal e também outras instituições podemos buscar reverter os riscos a biodiversidade”, disse Moura.

Emanuelly Silva Falqueto | Comunicação TJAC

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