“Conciliação é um novo caminho para o judiciário brasileiro”, diz desembargadora Denise Bonfim

Para a desembargadora, a conciliação reflete de modo positivo em todas as demandas. Ela enfatiza que o Judiciário está sempre à disposição para avançar na resolução dos conflitos.

A 16ª Semana Nacional da Conciliação ocorrerá de 8 a 12 de novembro. A campanha, promovida pelo Conselho Nacional da Justiça (CNJ), é realizada anualmente e tem o objetivo de incentivar o uso dos meios consensuais de solução de litígios de forma simples e rápida para ambas as partes.

A desembargadora Denise Bonfim, coordenadora do Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação (Nupemec), concedeu entrevista ao Boletim TJAC, na sexta-feira, 17, e disse acreditar que a conciliação é, de fato, um novo caminho para o judiciário brasileiro.

“Eu digo isso porque o principal objetivo da conciliação é uma solução mais adequada dos conflitos com participação ativa das partes com objetivo certo e, com resultado satisfatório, preservando a paz social de forma efetiva e rápida. Com isso, reduzindo ajuizamento de inúmeras demandas no Judiciário e beneficiando a todos os juízes, os demais que trabalham no sistema de Justiça e a sociedade em geral”, disse.

Para a desembargadora, a conciliação reflete de modo positivo em todas as demandas. Ela enfatiza que o Judiciário está sempre à disposição para avançar na resolução dos conflitos.

Na entrevista, a desembargadora também explica a diferença entre mediação e conciliação, como o cidadão pode proceder caso possua um conflito ainda não judicializado e quer resolvê-lo, além de outros pontos.

No âmbito do Poder Judiciário acreano a campanha da conciliação envolve todas as unidades judiciárias da capital e interior, inclusive o 2º Grau de Jurisdição.

O Nupemec tem intensificado ações para fortalecer a cultura da conciliação, durante audiências, entre as partes de um processo.

Confira a entrevista clicando aqui

Como participar?

Para a Semana Nacional da Conciliação, o TJAC selecionará os processos que tenham possibilidade de acordo e intimam as partes envolvidas no conflito.

Caso as pessoas físicas e jurídicas desejem resolver uma pendência por meio do acordo, devem entrar em contato com a unidade judiciária e informar a intenção. Nos próximos dias, o link de acesso para preenchimento do formulário estará disponibilizado.

As conciliações pretendidas durante a campanha são chamadas de processuais, ou seja, quando o caso já está na Justiça. No entanto, há outra forma de conciliação: a pré-processual ou informal, que ocorre antes de o processo ser instaurado e o próprio interessado busca a solução do conflito com o auxílio de conciliadores ou mediadores.

Ana Paula Batalha da Silva | Comunicação TJAC

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