TJ vai informatizar comarcas do Vale do Acre até o final do ano

Facilitar o acesso do cidadão à justiça é uma das prioridades da nova administração do Tribunal de Justiça do Acre e é exatamente dentro dessa perspectiva que o presidente, desembargador Samoel Martins Evangelista, a vice-presidente, desembargadora Eva Evangelista e o corregedor geral da Justiça, desembargador Arquilau de Castro Melo trabalham. E para que esse acesso seja facilitado na prática, umas das primeiras ações a serem desenvolvidas pela nova gestão refere-se exatamente à informatização de todos os juizados especiais da Capital e das Comarcas do Vale do Acre e a cidade de Cruzeiro do Sul, até o final do ano, já que atualmente, somente a Capital Rio Branco e o município de Epitaciolândia estão interligados via internet, permitindo o acesso imediato aos processos em tramitação, seja no Fórum ou mesmo nas Câmaras Cível e Criminal e do Pleno do Tribunal. O presidente Samoel Martins Evangelista esteve reunido com o diretor do Foro de Rio Branco, juiz Adair Longuinni, com o juiz auxiliar da presidência, Laudivon Nogueira e com o coordenador de Informática do TJ, José Carlos Júnior, que integram a Comissão de Implantação do Sistema de Automação Judiciária, para tratar do assunto. Durante a reunião ficou estabelecido que o processo de informatização será realizado até o final do ano nas cidades de Bujari, Acrelândia, Plácido de Castro, Capixaba, Xapuri, Brasiléia e Assis Brasil, além de Cruzeiro do Sul, a Segunda maior cidade do Estado. Com isso, mais de 50% das Comarcas e juizados especiais – criminal cível, empresarial e de trânsito – , além dos cartórios, estarão interligados ao sistema de automação. O investimento inicial é de R$ 1,5 milhão e a proposta é chegar ao final do próximo ano com todos as comarcas dos 22 municípios do Estado automatizadas. O principal objetivo desse trabalho, segundo o presidente do TJ, é agilizar a prestação de serviços à comunidade e uma das ferramentas dessa integração é exatamente a informatização. O juiz Laudivon Nogueira lembra que a maioria das comarcas do Estado hoje funcionam como uma espécie de ilha, isoladas das demais e o projeto de informatização vem exatamente para mudar essa realidade. “A automação nos permite uma atividade interna mais rápida e mais eficiente, o que otimiza os recursos humanos, também”, destaca o juiz lembrando que, com o sistema funcionando, o advogado que tiver uma causa em Brasiléia, por exemplo, pode acessar sua tramitação do próprio escritório em Rio Branco, sem precisa telefonar ou ir à cidade para saber datas de audiências, por exemplo. Uma outra facilidade do sistema, lembra o desembargador Samoel Evangelista diz respeito a causas semelhantes que juizes que trabalham em Rio Branco e Cruzeiro estejam trabalhando. “Com a automação, o juiz não vai precisar gastar boa parte do seu tempo em pesquisa, pois ao acessar o sistema, terá lá as informações que necessita e isso agiliza o processo judicial”, diz o desembargador. Outro fator positivo é que não há mais risco de se perder processos sejam em incêndios ou por desaparecimento nas comarcas, já que todos elesestarão disponíveis no sistema que também conta com um serviço de back-up para eventuais quedas de sistema. “Com isso não corremos o risco de perder as informações”, diz Laudivon Nogueira. Fonte: Assessoria de Imprensa do TJAC

Assessoria | Comunicação TJAC

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