Coordenadoria da Infância e Juventude doa brinquedos para crianças do Educandário Santa Margarida

Agenda institucional do Tribunal de Justiça do Acre aqueceu os corações de todos os envolvidos, dividindo emoções e construindo boas memórias

 

Logo na entrada do Educandário Santa Margarida, há uma grande árvore de natal. Nela estão as cartinhas para o Papai Noel das 29 crianças que estão acolhidas no local. Neste ano de 2022, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude, manteve a tradição de realizar a edição natalina do projeto “Colo de Amor”, levando atenção e carinho na véspera de natal.

As servidoras e servidores do Tribunal de Justiça do Acre foram portadoras da alegria nesse momento especial. A ação foi liderada pela desembargadora Regina Ferrari, coordenadora da Infância e Juventude, mas também contou com a participação das juízas Olívia Ribeiro e Isabelle Sacramento, que também levou sua filha na atividade.

O gerente de Administração do Ensino da Escola do Poder Judiciário, Bono Maia, vestiu-se de Papai Noel e entregou as doações de brinquedos para as crianças, assim ele reforça que a solidariedade também é uma forma de aquecer o coração de quem a exerce: “eu fico muito feliz e honrado de compartilhar essa experiência de natal. A alegria que as crianças nos dão é imensurável! A gente vem aqui para alegrar elas, mas é a gente que sai daqui mais alegres e isso é fruto dessa ação da Coordenadoria da Infância e Juventude, que representa esperança e nos relembra da importância de dar mais do que receber, esse é o espírito de Natal”.

 

 

A servidora Lúcia Gabriel aprendeu o nome de várias crianças e narra com emoção a beleza daquele momento: “no final, cada um recebeu o seu brinquedo, depois eles já estavam trocando e tudo era de todo mundo. Na simplicidade deles, tudo era festa. Eu fico grata em poder dedicar um pouco do meu tempo para estar aqui também”.

As ações do “Colo de Amor” têm o intuito de levar atenção, alento e conforto para esse público em vulnerabilidade, isto é, infantes afastados judicialmente do convívio familiar. Os voluntários proporcionam experiências afetivas e essa dose de amor colabora para reduzir o impacto dos danos psicológicos advindos da saudade do lar e afasta a influência dos estresses e traumas que afetam negativamente o desenvolvimento das crianças.

A desembargadora Regina falou da importância da ação. “Desejo que neste Natal toda a tristeza e todos problemas sejam substituídos por sorrisos, gratidão e positividade. Meu coração enche de contentamento em ter esses momentos que são tão valorosos, proporcionam boas lembranças para as crianças, alimentam seus sonhos e nos enche de esperanças”, disse a coordenadora.

 

 

Reflexões e gratitude

Antônia Moreira tem 61 anos e começou a trabalhar no Educandário Santa Margarida em 1989. Ela é cuidadora do Lucas, que hoje possui 30 anos de idade, várias deficiências e está há muitos anos na instituição. Nunca foi adotado.

“Pra cuidar de uma pessoa com deficiência tem que gostar. Eu gosto de cuidar do Lucas, eu gosto de estar com ele”, resume. Em tanto anos de convívio a cuidadora foi responsável por vários progressos do Lucas e ela comemora cada detalhe, desde quando ele consegue ajeitar sua blusa sozinho, até quando vai para aulas externas na Apae e ela o acompanha.

Antônia tem a expertise da prática. Todos os dias eles fazem pequenas caminhadas juntos. Lucas é cego, então ele segura em seu ombro e juntos repetem a rotina. Apesar das deficiências, ele é saudável. Assim, conhecer o exemplo e a dedicação da cuidadora Antônia é também um presente de natal.

 

 

Presente especial

A CIJ ofereceu um almoço natalino para as crianças e assim que concluíram a refeição veio outra surpresa: chegou a Malu! Quem é a Malu? A resposta só foi obtida quando todos chegaram na área externa, ela estava lá: Malu, a integrante da Companhia de Policiamento de Cães da Polícia Militar do Acre.

Malu é uma cachorra da raça Golden Retrivier. Ela veio acompanhada da Tenente Patrícia Costa, o cabo Liberalino e o sargento J. Rainier. Algumas crianças foram logo a abraçando, outras ficaram intimidadas, mas à medida que os policiais iam jogando a bolinha e ela ia buscar, a agitação acabou envolvendo todos entraram na brincadeira, o que completou a felicidade do dia.

 

 

Miriane Teles | Comunicação TJAC

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