Palestra do “Eca na Comunidade” é realizada no Dia Nacional do Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes

O “Maio Laranja” é o mês escolhido para conscientizar a população sobre o abuso sexual na infância e na adolescência

A Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) realizou ações educativas do programa “Eca na Comunidade” na Escola Estadual Marilda Gouveia e Escola Estadual Humberto Soares, situadas em Rio Branco. Os diálogos estabelecidos com a comunidade escolar representam um trabalho preventivo contra todas as formas de violências, visando a garantia do desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes.

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Hoje, 18, Dia Nacional do Enfrentamento à Violência Sexual contra as Crianças e Adolescentes, a atividade foi com as turmas do 6º e 9º Ano da Escola Estadual Marilda Gouveia. A pedagoga falou em linguagem acessível as informações sobre o que é um abuso sexual, estupro e assédio. “Por mais que os adolescentes tenham tido contato com essas palavras, o entendimento sobre quando ocorre uma violação os ajuda a se proteger de situações de risco ou até compreender situações de violência que ocorrem no ambiente familiar”, explicou a palestrante. 

Portanto, as alunas e alunos foram orientados a pedirem ajuda, conversar sempre com o pai, mãe, um professor ou um adulto responsável sobre casos suspeitos. “Não tenha medo ou vergonha de falar sobre o assunto”, disse Alessandra. 

O juiz Marlon Machado, da Vara da Infância e Juventude de Cruzeiro do Sul, destaca que o abuso sexual a crianças e adolescentes causa traumas, muitas vezes, irreparáveis. Ele reforça a necessidade da denúncia e o quanto a criança merece ter infância. “O Poder Judiciário acreano tem atuado fortemente no combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes. É necessário sempre que as crianças sejam observadas pelos após e responsáveis”, disse.

Conversas, contatos e recompensas podem ser o caminho para que esses crimes ocorram. De acordo com os dados estatísticos, de cada dez casos de abuso sexual registrados no Brasil, em oito o agressor é um conhecido da criança, por isso é importante considerar que na maioria das vezes se trata de uma pessoa de quem a criança ou adolescente gosta e confia. O juiz Wagner Alcântara disse que as palestras fortalecem a escola enquanto um local de acolhimento, “um resultado positivo percebido é que os conhecimentos se multiplicam na comunidade”. 

 

Miriane Teles | Comunicação TJAC

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