Tribunal de Justiça abre a exposição “Queimadas” do artista visual Natalino Santos

As obras trazem pinturas, escultura e instalações com técnicas mistas que versam o cotidiano do homem da floresta, seus costumes, tradições e a biodiversidade amazônica.

A exposição “Queimadas”, do artista visual Natalino Santos, foi aberta no hall das Câmaras Cíveis e Criminal, no primeiro piso, na sede do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), na manhã desta quarta-feira, 15.

As obras, que tratam sobre questões ambientais de forma geral, trazem pinturas, escultura e instalações com técnicas mistas que versam o cotidiano do homem da floresta, seus costumes, tradições e a biodiversidade amazônica. As obras, além de mostrarem todos estes aspectos, também rementem aos visitantes a uma reflexão sobre as questões como as queimadas e a poluição do meio ambiente.

Ao abrir o evento, o desembargador-presidente do TJAC, Francisco Djalma, salientou sobre as dimensões dos quadros e perfeccionismo como o autor trata os materiais.

“O TJAC se sente honrado em receber essa exposição e estará sempre de portas abertas para esse tipo de atividade. Faz parte da cultura”, comentou o desembargador-presidente, Francisco Djalma.

Em seu discurso, o artista destacou a exposição trazer proposta para uma reflexão sobre ações desmedidas do ser humano diretamente ao meio ambiente, das quais boa parte gera grandes consequências à natureza, como as queimadas ilegais, desaparecimento de algumas espécies, secas, enchentes, assoreamento dos rios, elevação das temperaturas entre outros.

“Quando o artista pinta, a obra não é mais nossa, mas dos visitantes. Todos os quadros expostos são de paisagens criadas em minha mente, mas retratando alguns locais de onde visitei”, destacou.

A exposição ficará no prédio-sede do TJAC até o dia 20 de junho e, depois, será levada ao Palácio da Justiça.

Sobre o artista

Natalino Santos da Conceição despertou interesse pelas artes aos dez anos de idade. É formado em artes visuais pela Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO).

Em 1999, ganhou uma bolsa de estudos na Escola de Artes Rivasplata, onde começou a aprimorar seu trabalho, conhecendo novos estilos e técnicas diferentes. Filho de seringueiro, seu trabalho consiste em retratar questões ambientais, animais, plantas e o cotidiano do homem da floresta.

Em 2000, ganhou seu primeiro prêmio no 2º Concurso de Artes Plásticas do 7º BEC.

Desenvolve projetos sociais nas categorias de desenho, pintura, escultura, talha em madeira e técnicas mistas, como o projeto “Descobrindo Novos Talentos”.

Já foi premiado diversas vezes em Salões e outros concursos de Artes, como Salão de Artes Visuais Hélio e Cores da Cidade. Foi presidente da Associação dos Artistas Plásticos do Acre (AAPA).

Assessoria | Comunicação TJAC

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