Também foram abordados avanços, como o Mestrado Profissional e a reforma e ampliação da Escola.
A Direção da Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) apresentou aos(às) novos(as) juízes/juízas nesta segunda-feira (13) as principais ações e os avanços do setor no Biênio de 2023-2024.
Empossados no cargo na semana passada, os profissionais do Judiciário Estadual foram recebidos no Palácio da Justiça pela equipe da escola e pelo desembargador-diretor Elcio Mendes.
O órgão de ensino é responsável pela consecução e realização do Curso de Formação Inicial dos(as) Magistrados(as), que tem uma carga horária de 512 horas-aula, entre disciplinas teóricas e práticas.
O juiz de Direito Leandro Gross, coordenador do curso, está à frente da disciplina “Administração da atividade judiciária (gestão processual, gestão de pessoas, de materiais e de resultados)”, com carga horária de 24 horas/aula. O magistrado ressaltou que a escola assume papel preponderante para o alcance de meta, aperfeiçoamento da gestão e aumento da produtividade do Tribunal de Justiça acreano.

O encontro
O encontro foi baseado na simplicidade e no diálogo, com a descrição das atribuições e atividades da Esjud. “Estamos aqui não para uma apresentação formal, com uso de slides, ou tom acadêmico, mas sim em uma conversa informal”, explicou o desembargador Elcio Mendes.

O magistrado de 2º Grau relatou que, ao assumir o setor, considerou que poderia transformar algumas dificuldades encontradas em oportunidades, dentre as quais uma nova estrutura física para a escola, que está sendo reformada e ampliada (a obra será entregue em fevereiro deste ano). Outro destaque foram as rotinas de produção, que passaram a ser automatizadas, com uma prestação de serviços mais eficiente. A partir de então, o desembargador passou a implementar gradualmente com sua equipe um novo desenho digital, focado na solução e não em problemas. A ideia era avançar qualitativamente na gestão colaborativa e no aprimoramento contínuo do órgão de ensino, com maior integração e dentro de três premissas, acolhimento, valorização e profissionalismo.
O diretor da Esjud discriminou uma série de avanços, como o inédito mestrado profissional em Direitos Humanos e o doutorado, este último em etapa de análise pela Capes; a automação de diversos serviços do setor (registro de certificados, expedição automática dos cursos na modalidade EaD, painéis de informação em tempo real, etc.); e o quantitativo de certificações, que alcançou 9.998 mil (no ano de 2024).



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Elcio Mendes abordou outros assuntos de relevância, dentre os quais a Quinta Disciplina, a qual propõe o pensamento sistêmico na estrutura das organizações, de modo a incutir mudanças na mentalidade e atitudes dos gestores. Nesse caso, a responsabilidade não se limita a uma pessoa, porém, a um grupo como um todo. E o conceito de “Tríade do Tempo”, que ensina sobre a necessidade de equilíbrio entres três grandes eixos, urgente, importante e circunstancial.
Ao desejar que as(os) novos(as) juízes/juízas desenvolvam “excelente trabalho para que a sociedade acreana deles(as) se sinta orgulhosa”, o desembargador assinalou que as premissas mais prementes da vida devem ser sempre “família e saúde”.
“Mostrou a evolução da Esjud ao longo do tempo e como se conseguiu chegar a cursos de excelência para servidores e magistrados. Me chamou muito a atenção o desenvolvimento digital da escola e a preocupação do diretor e sua equipe acerca disso”, avaliou a juíza de Direito substituta Helen Oliveira.
Outras informações
O servidor Julio Gomes, que atua no órgão de ensino, explicitou as diversas funcionalidades do portal da escola (https://esjud.tjac.jus.br/). Do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) ao “Esjud em Números”, que concentra todas as informações: como cursos, orçamento e banco de formadores.


Também expôs acerca de outras atividades, como formações, editais, relatórios, capacitações, treinamentos e notícias; o calendário de inscrição, atos normativos, relatórios/portfólios e as publicações, como a Revista Jurídica. Ainda falou a respeito da acessibilidade, incluindo o Vlibras, que é um conjunto de ferramentas capaz de traduzir conteúdo digital (texto, áudio e vídeo) em português para Libras.