Desembargador Nielse Mouta é sepultado

Foi enterrado na manhã de hoje (04), no Cemitério Morada da Paz, em Rio Branco, o desembargador aposentado Nielse Gonçalves Mouta. Familiares, amigos e autoridades acompanharam o cortejo e prestaram as últimas homenagens ao magistrado.

No cemitério, uma salva de tiros e o toque de silêncio foram executados pela Guarda Fúnebre da Polícia Militar. Vária instituições e órgãos públicos enviaram coroas de flores em condolência à família. O desembargador faleceu na tarde de ontem (03), no Hospital Santa Juliana, em Rio Branco. Seu corpo foi velado na Capela São João Batista, conforme decisão dele próprio quando em vida.

Além de familiares e amigos do desembargador, autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além dos servidores da Justiça estiveram presentes na capela. Durante o velório, o Comandante da Polícia Militar do Acre, Coronel Romário Célio, amigo da família, proferiu algumas palavras de conforto aos presentes, recordou momentos da vida do desembargador e mencionou seu desejo de ser velado em uma capela.

Representando o Tribunal de Justiça, o Vice-Presidente, desembargador Pedro Ranzi, entregou a bandeira do Acre  que respousava sobre o caixão, à filha do desemgardador, Andréa Mouta. Pedro Ranzi lembrou momentos da carreira do desembargador e ressaltou a importância de seu trabalho. “Quando fui estagiário na vara onde ele atuava, ele sempre foi muito atencioso e cortês comigo. O desembargador Nielse era um homem íntegro, simples, até simplório, pode-se dizer assim. Soube cumprir o seu tempo no Tribunal de Justiça com muita competência. Perdemos um grande homem que veio do Rio de Janeiro e se integrou ao Acre, criou seus filhos aqui e deixou seu exemplo de magistrado”, destacou

O desembargador Ciro Facundo também enalteceu a passagem de Nielse Mouta pelo TJAC: “O desembargador Nielse era um homem cordato, sempre alegre, sempre feliz e conseguiu administrar o Tribunal dando a ele a coesão e a unidade que sempre se precisou. Foi um presidente notável, um grande prestador de serviço do Judiciário e fez a sua jurisdição perfeita em uma época muito difícil”, ressaltou.

No momento do enterro, o desembargador Minervino Bezerra prestou uma homenagem ao amigo, lendo um discurso de despedida. “Um homem alegre e brincalhão, Nielse Gonçalves Mouta. Um magistrado de sabedoria invulgar, mas de caráter e personalidade forte e atitudes irreversíveis dos seus atos, que, em cuja essência da sua alma e do seu ser, não abrigava malquerença, ódio, nem orgulho ou vaidade, hoje tão comuns. Despede-se para sempre, deixando-nos tristes, porém, legando-nos uma lição de vida alicerçada a uma beleza de sua simplicidade, no amor desprendido aos valores éticos e morais em toda a sua trajetória de homem público”, declarou.

O desembargador Nielse Gonçaves Mouta iniciou sua carreira no Judiciário acreano em 1966, como escrivão. Foi empossado no cargo de Juiz Substituto Temporário da 1ª Seção Judiciária de Rio Branco, posteriormente foi Juiz de Direito de 2ª Entrância, passando a exercer suas funções jurisdicionais na 3ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco e Desembargador do Tribunal de Justiça. Foi eleito Presidente do TJAC para o biênio 1983-1984, aposentando-se no dia 12 de novembro de 1984.

Assessoria | Comunicação TJAC

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