A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre encerrou nesta quinta-feira (5) os trabalhos relativos ao biênio 2013-2015.
Nos últimos dois anos, as atividades foram conduzidas pela desembargadora Denise Bonfim.
Desde que assumiu o cargo, a magistrada teve como grande objetivo oferecer celeridade no julgamento dos recursos que são interpostos/impetrados no Órgão Julgador.
Os números demonstram que ele foi alcançado, na medida em que um grande volume de processos a cada semana, além do quantitativo de 3.307 processos julgados nesse biênio.
Em não poucas vezes, as sessões ordinárias começaram às 9h nas quintas-feiras e se estenderam até o meio da tarde, além daquelas extraordinárias – marcadas em outro dia da semana para que se julgasse quantidade maior de processos.
Trata-se da preocupação em oferecer à sociedade uma resposta mais rápida e eficiente no que tange aos seus conflitos judiciais.
A desembargadora Denise Bonfim assinalou a representatividade do cargo em sua carreira na Magistratura Acreana. “Foi uma experiência desafiante, mas engrandecedora em minha trajetória no Judiciário do Acre; um marco, eu diria, presidir a Câmara Criminal”, afirmou.
Ela também agradeceu aos seus pares – desembargadores Francisco Djalma e Samoel Evangelista (membros efetivos) -, além daqueles que compuseram a Câmara em caráter de convocação e substituição, como os desembargadores Eva Evangelista, Adair Longuini, Waldirene Cordeiro e Laudivon Nogueira.
À decana da Corte de Justiça Acreana, a presidente da Câmara fez uma menção enaltecedora, ao destacar a sua sensibilidade e dedicação, bem como pela honra de poder contar com sua presença e contribuição jurídica durante os julgamentos.
A desembargadora Eva Evangelista, por sua vez, desejou que “a nova fase que se inicia seja um reflexo do dia de hoje e que a “Vossa Excelência trabalhe com o mesmo denodo e dedicação”. A decana destacou ainda que a presidente da Câmara Criminal possui considerável “vivência de Judiciário” e tem por ela “uma admiração muito grande e respeito”.
O desembargador Samoel Evangelista considerou que a Câmara atuou de maneira profícua e produtiva, antes de desejar “êxito nas próximas experiências e cargos que virão”.
Já o representante do Ministério Público do Estado, procurador de Justiça Flávio Siqueira, ponderou que “vamos sentir sua falta’, antes de dizer que a condução da desembargadora Denise à frente do Órgão Julgador foi “magnânima”.