Daniel Piza lança hoje livro sobre a Amazônia de Euclides da Cunha

O jornalista e editor-executivo do jornal O Estado de S. Paulo Daniel Piza lança nesta sexta-feira (23) o livro "Amazônia de Euclides – Viagem a Volta de Um Paraíso Perdido". O lançamento acontece na Biblioteca da Floresta Marina Silva, às 20h, com entrada franca.

A obra deslinda o itinerário realizado pelo escritor, engenheiro e sociólogo Euclides da Cunha que, em 1905, foi designado para liderar a comitiva mista brasileiro-peruana de reconhecimento do Alto Purus.

Em 2009, ano do centenário de morte do autor de "Os Sertões", Daniel Piza, ao lado do fotógrafo Tiago Queiroz, cruzou o rio Purus, repetindo o trecho final euclidiano, com o intuito de fazer uma leitura comparativa da época com a realidade de hoje. Os jornalistas percorreram o trajeto entre 4 e 15 de março do ano passado, quando acompanharam as atividades do Projeto Cidadão. 

Projeto Cidadão é destaque

O Projeto Cidadão é um trabalho social criado em 1995 pelo Tribunal de Justiça do Acre, em parceria com órgãos federais, estaduais, municipais e não-governamentais. O objetivo principal é assegurar à população mais carente o direito à documentação básica, como também acesso rápido e gratuito aos serviços públicos da área social: saúde, educação, meio ambiente, segurança e trabalho. Por meio dessas ações, o Projeto democratiza garante o exercício da cidadania a quem mais precisa.

Não por acaso, o livro de Daniel Piza destaca essa iniciativa idealizada pelo Desembargador Arquilau de Castro Melo, Coordenador do Projeto Cidadão. O Magistrado também é o idealizador do "movimento euclidiano" no Acre, cujo objetivo é a preservação e divulgação da memória do escritor Euclides da Cunha. A obra euclidiana resulta defensora de uma nacionalidade autêntica, valorização do Brasil, do interior e dos sertões do Norte e Nordeste brasileiros. Um trecho da obra destaca:

“Aos 14 anos, o projeto ajudou a derrubar o número de pessoas sem registro no Acre de 68% da população para 11%. Uma delas é Aristodis Kuerino Bardero Kaxinawá, de 62 anos, que veio caminhando da aldeia vizinha Nova Fronteira. Ele exibe satisfeito uma folha em branco dentro de uma pasta em que se lê CERTIDÃO DE NASCIMENTO”.

A obra ressalta a importância de levar esses serviços às regiões afastadas geograficamente dos centros urbanos, como vilas, comunidades ribeirinhas e indígenas, ramais e seringais.

 

Assessoria | Comunicação TJAC

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