Judiciário é o poder mais bem avaliado pelos brasileiros

Pesquisa realizada pela Associação dos Magistrados do Brasil ouviu mais 2,5 mil pessoas, entre advogados, defensores públicos e cidadãos comuns. 

Levantamento inédito feito pelo cientista político Antonio Lavareda, encomendada pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) e em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostrou que 33% dos brasileiros consideraram que o Judiciário é o poder da República que mais bem cumpre o seu papel institucional.

Idealizada pela AMB, a pesquisa foi realizada em agosto de 2018 e ouviu mais de 2,5 mil pessoas, entre advogados, defensores públicos e cidadãos comuns. O documento foi apresentado durante o III Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, realizado em Brasília, nesta quinta e sexta-feira (5 e 6/12). “O que chama a atenção nos resultados da pesquisa é que, quanto maior a experiência do usuário com a Justiça, maior a avaliação positiva, exceto quando se trata de direito penal e tributário”, contou Lavareda. “E essa experiência não precisa ser apenas pessoal. Pode ser por familiares e conhecidos”, completou.

A maior contribuição do Judiciário para o país, de acordo com o estudo, é o combate à corrupção e à violência e a consolidação da democracia. “Observamos aqui claramente o contexto atual da sociedade. Há uma crise de reputação, uma percepção generalizada de desigualdade, uma percepção de aumento da corrupção e um descrédito nas instituições”, explicou o pesquisador.

União

A integração das linhas de atuação dos departamentos de comunicação de todo o Judiciário foi conclamada pelo ministro Dias Tofolli durante a abertura do evento. “Temos de nos comunicar mais e melhor, interna e externamente. Essa é a principal missão dos encontros de comunicação: pensar como assumir a posição de conhecer melhor a nós mesmos e não mais replicarmos o senso comum”, afirmou o ministro.

Durante o XVIII Encontro Nacional do Poder Judiciário, o ministro destacou a importância de as assessorias dos tribunais atuarem em conjunto. “Precisamos ter uma comunicação mais integrada e mais próxima da comunidade, seja através de uma marca nacional ou de uma comunicação nacional”, disse o presidente do CNJ.

A mesma opinião tem o presidente da AMB, Jayme de Oliveira. “O ideal é que essa diretriz venha de cima, do CNJ, e seja replicada em toda as comunicações estaduais e locais, para mandar a unidade da imagem do Poder Judiciário”, afirmou.

Confira aqui a pesquisa.

*Com informações do CNJ

Assessoria | Comunicação TJAC

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