Foi lançada no dia 14 deste mês a terceira edição da obra “Memória e Imagens da Revolução Acreana”, de autoria do artista plástico peruano Jorge Rivasplata de La Cruz.
O evento aconteceu no Palácio da Justiça, conduzido pelo próprio Rivas, como o artista é carinhosamente conhecido pelos discípulos e admiradores.
Prestigiaram o lançamento o desembargador Arquilau Melo, corregedor-geral de Justiça, alunos de escolas públicas de Rio Branco, além de inúmeros artistas locais e muitos curiosos, que aproveitaram a ocasião para conferir um pouco da obra e Rivasplata.
A Banda de Música do 4º BIS – Batalhão Plácido de Castro também esteve presente no evento, executando temas patrióticos – como a própria obra de Rivasplata expressa – e o belo Hino Acreano.
O artista distribuiu cópias de seu livro para os alunos e autografou diversos exemplares para seus admiradores e amigos.
A edição de “Memória e Imagens da Revolução Acreana” foi impressa pelo Parque Gráfico do TJAC e representa o comprometimento da Instituição com a valorização da história, cultura, patrimônio e artes no Estado.
A obra, lançada originalmente no ano de 2005 e agora reimpressa pelo TJAC, faz um importante registro e catalogação das peças que compõem a exposição, de mesmo nome, sobre um dos principais momentos da história do estado: a Revolução Acreana.
A época, os personagens e os fatos marcantes da luta que tornou o Acre parte do Brasil estão imortalizados pelo minucioso trabalho do artista, que, graças ao apoio do TJAC, em formato de livro, tornam-se mais acessíveis ao grande público.
“Os quadros que compõe a exposição – e que agora são um livro – foram feitos originalmente através de uma parceria com o Centro de Documentação e Informação Histórica (CDIH), da Universidade Federal do Acre, com a intenção de divulgar para as pessoas esse fato tão marcante da historia do estado que é a Revolução Acreana, uma história tão bonita e tão pouco divulgada”, explicou Rivasplata.
Por isso, o artista fez questão de enviar para cada escola da rede municipal de ensino exemplares de sua obra: “é minha contribuição para essa terra que me acolheu tão bem, eu nascido no Peru, criado na Bolívia e que hoje sou brasileiro e acreano por opção”.
O artista revela ainda seu grande sonho para o futuro: “permanecer no Acre e montar um Museu Histórico de Integração Cultural, para abrigar as obras e objetos de valor histórico que tenho ganhado de pessoas que simpatizam com a idéia do projeto e, assim, continuar a divulgar essa bela história”.