Congresso de Assessores da Justiça debate comunicação estratégica e gestão de conteúdos

Durante três seguidos foram promovidas diversas atividades, como palestras, painéis, debates, oficinas, reuniões setoriais e plenárias.

Profissionais de todo Brasil e dos diversos segmentos integrantes do Judiciário Nacional reuniram-se para discutir de que forma a comunicação pode ser estratégica, e a gestão de conteúdos na perspectiva organizacional.

O XIII Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça (Conbrascom) foi realizado em Maceió-AL, até a noite da última sexta-feira (30), tendo a participação da Diretoria de Informação Institucional (Diins) do Tribunal de Justiça do Acre.

Durante três seguidos, em dois turnos, na sede da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), foi promovida uma série de atividades, como palestras, painéis, debates, oficinas, reuniões setoriais, plenárias, elaboração da Carta de Alagoas, e a premiação.

Temas em debates

A palestra de abertura foi ministrada pelo pesquisador Jorge Duarte, autor de referência nas áreas de assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia, o na sede da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal). O jornalista, relações-públicas e doutor em Comunicação falou sobre como os profissionais das assessorias podem tomar parte como agentes estratégicos nas organizações onde atuam.

Segundo ele, as novas tecnologias fazem com que o processo de comunicação atravesse um momento de modificações aceleradas. Nesse sentido, velhos hábitos das assessorias devem ser revistos, de modo que o trabalho do assessor seja incorporado ao ciclo de decisões de políticas a serem implantadas pelas instituições públicas, desde a sua formulação, passando pela missão, até a avaliação de seus resultados.

Os mais de 200 profissionais de todo o País, como diretores de Comunicação e assessores-chefes, também acompanharam um painel sobre “Comunicação organizacional: o que falta para que alcancemos a dimensão estratégica?”, tendo como convidados Wilson da Costa Bueno e Adryana Almeida. Também houve a realização na quinta-feira (29) de três oficinas, sobre Facebook, Storytelling e Design Thinking, seguidas do último painel do dia, que teve como tema a “Gestão de conteúdo em Comunicação”.

Já na sexta-feira (30), último dia do encontro, os congressistas assistiram à palestra de Vladimir Netto, repórter da Rede Globo e vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O tema apresentado foram os “Bastidores da Lava-jato: redes sociais e o pronunciamento das fontes no caso de maior repercussão do Brasil”.

Em seguida, foram exibidos os projetos finalistas do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça 2017. Após, foi explicitado o painel “Como gerir adequadamente o relacionamento com os públicos de interesse”, com Anna Gomide e Viviane Mansi.

No período da tarde aconteceram as reuniões setoriais, nas quais os assessores foram divididos por área de atuação no sistema de Justiça e a sessão plenária. Ao fim do congresso, houve a Solenidade de Entrega do Prêmio, no Armazém Usina.

Carta de Alagoas

O XIII Conbrascom terminou com a apresentação da Carta de Maceió, que trouxe propostas para se pensar a comunicação no sistema de justiça. A elaboração de uma nova resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a área, a desvinculação dos serviços de cerimonial e de comunicação e a criação de uma política de comunicação para o sistema de justiça são algumas das propostas presentes no documento, que ficará disponível no site do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ) e deverá ser entregue aos presidentes dos Tribunais e demais órgãos, além do CNJ.

Assessoria | Comunicação TJAC

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