‘Caso Baiano’: Tribunal do Júri absolve Pedro Pascoal, Aureliano Pascoal e Amaraldo Pinheiro

Após 19 horas de julgamento, com reunião de três processos que ao todo somam 53 volumes, com média de 250 páginas cada um, o Juiz Leandro Leri Gross, titular do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, leu a sentença dos últimos três acusados do assassinato do mecânico Agilson Firmino dos Santos, o "Baiano", crime que ficou conhecido nacionalmente como o "crime da motosserra".

Pedro Pascoal, Aureliano Pascoal e Amaraldo Pinheiro foram absolvidos pelo Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Capital. Os três foram acusados pelo Ministério Público de participar do assassinato de "Baiano", fato ocorrido entre os dias 1º e 2 de julho de 1996.

Os demais acusados de praticar o crime, incluindo-se o ex-deputado federal e coronel da Polícia Militar do Acre Hildebrando Pascoal,  já foram a julgamento em setembro deste ano.

Apesar dos promotores de Justiça Leandro Portela, Rodrigo Curti e Joana D'Arc Martins haverem se manifestado pela condenação dos acusados, os jurados decidiram pela sua absolvição. A sentença foi anunciada às 2h40 pelo Juiz Leandro Gross, que presidiu a sessão de julgamento. Diante do resultado, o Ministério Público decidiu recorrer da sentença.

Para mais informações, acompanhe o andamento dos processos nºs 001.99.010284-0, 001.03.006397-4 e 001.06.003822-6.

Homicídio de Wilder Firmino

Na próxima quinta-feira (12) acontecerá ainda o julgamento do processo nº 001.99.010318-9, pelo qual Pedro Pascoal também será submetido a Júri Popular pelo assassinato de Wilder Firmino, filho de Agilson Firmino, ocorrida em 30 de julho de 1996. Em razão disso, o acusado permanece detido no Comando Geral da Polícia Militar do Acre, no Centro de Rio Branco. 

 

Confira a Galeria de Imagens das sessões de julgamento relacionadas ao "Caso Baiano". Para conhecer o que é e como funciona o Tribunal do Júri, leia também o Judiciário em Foco de agosto deste ano, com a seguinte matéria de capa: "Júri Popular – Quando o povo julga os crimes contra a vida e o desafio frente a casos de comoção social".

 

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Assessoria | Comunicação TJAC

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