Alunos da rede pública visitam obras de restauração do Palácio da Justiça

Alunos de diversas escolas da rede pública de ensino na capital devem visitar nos próximos dias as obras de restauração do Palácio da Justiça. As visitas foram iniciadas ontem pela manhã com a alunos do primeiro grau da escola Maria Angélica de Castro, localizada no segundo distrito. Durante trinta minutos, cada uma das cinco turmas que participaram da visita puderam conhecer um pouco mais sobre a história e a importância do Poder Judiciário para o Estado do Acre. Também foram informados da importância da obra de restauração do prédio que está sendo realizada graças a uma parceria do Tribunal de Justiça com o governo do Estado, Petrobrás, Banco da Amazônia e BNDES. Durante as visitas os alunos aprendem que, preocupado em manter a memória viva da justiça acreana, o Tribunal de Justiça está realizando um dos seus projetos mais importantes nos últimos dois anos: a restauração do Palácio da Justiça e transformação em Centro Cultural e Museu É para que a história não se perca e para contá-la às futuras gerações, através da visão judiciária, que o Palácio agora está sendo restaurado e será transformado em Centro Cultural e Museu, a partir do imprescindível e decisivo apoio da Petrobrás, que está possibilitando a consolidação desse projeto, proporcionando sua integração ao centro histórico da cidade, que já foi todo reformado e restaurado pelo governo do Estado. Restauração A sede do Poder Judiciário acreano será restaurada à forma original. Lá funcionará o auditório do Pleno do TJ, o gabinete da presidência o museu da Justiça, uma cafeteria, um teatro, uma biblioteca e haverá espaço para exposições de fotografias, quadros de artistas locais. Com isso, o Judiciário abrirá suas portas para mostrar a história que ainda não foi contada nos seus 42 anos como Poder, a partir de três visões: a do Autor, a do Réu e a da Lei, tudo mediante acontecimentos reais que se encontram registrados nos processos em acervo. Entre os processos mais conhecidos, consta o julgamento dos assassinos do líder sindical e ambientalista Chico Mendes e o processo de investigação do assassinado do herói da Revolução Acre Plácido de Castro. Breve histórico Construído na década de 50 o Palácio da Justiça é o símbolo maior da Justiça Acreana. Sua arquitetura guarda traços coloniais muito fortes, um verdadeiro espectro do Acre antigo. Seu estilo neocolonial, que representa a marca de um tempo antigo – do Brasil Colônia – modelo Europeu, em um tempo novo – Brasil República/ Acre – território. Esse contraste de tempo entre esses dois momentos distintos da história, mostra bem o papel do judiciário no desenvolvimento histórico-cultural do Acre. O Judiciário como Poder, foi instituído em 15 de junho de 1963, às 20 horas e 15 minutos, quando foi realizada em sua sede a 1ª Sessão de Instalação do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, presidida pelos Desembargadores Paulo Ithamar Teixeira, Mário Strano e José Lourenço Portugal, todos empossados pelo então Governador José Augusto de Araújo, em 16 de março de 1963. Com a restauração do Palácio da Justiça a história do Judiciário no Acre, desde os tempos de território, será contada de 1912 até os nossos tempos, ou seja, desde a era dos Tribunais de Apelação, dos tempos áureos do início da Proclamação da República, até a era contemporânea sob os arquétipos da Constituição Cidadã, a Constituição de 1988. Fonte: Assessoria de Imprensa do TJAC

Assessoria | Comunicação TJAC

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