TJAC discute implantação de ambulatório de atendimento às vítimas de violência doméstica

Objetivo será fornecer auxílio à saúde física e psíquica das mulheres que sofreram violência doméstica e estão sendo atendidas na Policlínica do Tucumã.

Com objetivo de fornecer atendimento personalizado e acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica, foi debatido, em reunião virtual, nesta quinta-feira, 30, a implantação de ambulatório de assistência à saúde física e psíquica dessas mulheres, na Policlínica do Tucumã.

Representantes do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), da Saúde Pública do Estado do Acre, especialmente, diretores e profissionais da Policlínica do Tucumã, assim como, membros da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) estabeleceram caminhos para concretizar a ação.

“Saúde é algo fundamentam para mulher, submetida à violência doméstica e familiar. Esse serviço é uma notícia boa, uma conquista. A mulher que sofreu violência doméstica e precisa dessa atenção básica na saúde, que muitas vezes é a porta de entrada das vítimas”, comentou a desembargadora Eva Evangelista, coordenadora da Comsiv.

Com o encontro foi formado um grupo de trabalho que vai elaborar um Plano de Ação apontando fluxos de atuação e encaminhamentos. Após será feita uma minuta de Termo de Cooperação Técnica que deve ser assinado pelo Judiciário do Acre e Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre).

Para o diretor da Policlínica do Tucumã, João Paulo Silva a implantação do ambulatório será benéfica para combater a prática desses crimes. “Nós quisemos trazer uma contribuição concreta da Saúde para a mulher. Nós temos uma responsabilidade sanitária, que é cuidar da saúde não só física, mas psíquica da mulher. Por isso, queremos dar uma caracterização desse atendimento à mulher, incluindo as mulheres vítimas de violência doméstica”, disse.

A delegada da Deam, Elenice Frez, ressaltou a necessidade desse atendimento básico, que pode colaborar com o rompimento do ciclo de violência, ao conscientizar as mulheres sobre os crimes vivenciados. “O motivo dessa reunião é um motivo de alegria. Normalmente, nos reunimos para tratar de desafios e problemas e hoje nos reunimos para uma conquista. Esse serviço vai fazer uma grande diferença no atendimento às mulheres”, parabenizou a delegada.

Assessoria | Comunicação TJAC

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