Abraçando Filhos: programa possibilita novo encontro entre filhos e mães privadas de liberdade

Objetivo maior do programa é acolher os menores, afastados de suas genitoras por força de condenações.

Sete reeducandas puderam matar um pouco da saudade de seus filhos por meio da terceira edição do programa ‘Abraçando Filhos’, realizado no hall do Fórum da Avenida Ceará nesta sexta-feira (29). O programa, desenvolvido pelas Varas da Infância e da Juventude e Execuções Penais, todas da Capital, possibilita o reencontro entre mães privadas de liberdade e os filhos em um ambiente fora do sistema prisional.

A ação ainda possibilita o atendimento psicológico às famílias, além auxiliar na resolução de questões como a guarda das crianças, registro de nascimento, necessidade de creche, reconhecimento de paternidade e encaminhamento para Programas sociais. O programa conta com o apoio Instituto de Administração Penitenciário do Acre (Iapen).

O juiz de Direito Romário Divino, titular da 2ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Rio Branco, salientou a importância do programa para aproximar as famílias.

“A vida é feita de encontros e esse é um momento importante. Estamos buscando aproximar essas mães de seus filhos fora do ambiente carcerário, visando beneficiar tanto o melhor desenvolvimento das crianças e adolescentes como a condição das reeducandas”, destacou o magistrado.

Encontro aguardado

Sentados, sete filhos de uma reeducanda aguardavam o momento de ela chegar. Foi o maior abraço coletivo da ocasião e emocionou toda a equipe presente na unidade. A reenducanda afirmou que o oitavo filho, já maior de idade, não pôde comparecer, mas, mesmo assim, ela ressaltou ser um momento marcante, principalmente, por ela poder tocar nas crianças, pois, segundo ela, estavam há um ano sem se encontrarem.

A iniciativa do projeto ‘Abraçando Filhos’ é inspirada no “Amparando Filhos”, criado pelo Tribunal de Justiça de Goiás, mas no caso do Acre há conotação e proposta próprias, em sintonia com o contexto societal e especificidades do Estado. O objetivo é acolher os menores, afastados de suas genitoras por força de condenações.

Dinâmicas de entrosamento, painel de fotos e um local reservado para brincadeiras e conversas foram equipados pela equipe do Núcleo de Apoio Técnico às Varas da Infância, que coordena a ação.

Assessoria | Comunicação TJAC

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