Mulheres privadas de liberdade recebem palestra na Semana Justiça pela Paz em Casa

Atividade aconteceu no presídio Francisco D’Oliveira Conde, nessa quarta-feira, 11

Vinte e cinco mulheres privadas de liberdade no Francisco D’Oliveira Conde, receberam, nessa quarta-feira, 11, palestra de conscientização que abordou os fatos que a levaram ao cometimento dos crimes. Na oportunidade, as presas foram convidadas a conhecerem medidas de ressocialização e a refletirem sobre casos de violência doméstica e familiar.

A palestra, ministrada pela juíza de Direito da Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas da Comarca de Rio Branco (VEPMA), Andréa Brito e sua equipe multidisciplinar, como parte da programação da 16ª Semana Justiça pela Paz em Casa, ainda tratou do cenário prisional no Brasil, onde cresceu o número de mulheres condenadas pelo crime de tráfico de drogas.

Segundo a magistrada, o tráfico de drogas cometido por mulheres é considerado, muitas vezes, um ato de violência doméstica em razão de as mulheres serem obrigadas por seus companheiros a tentarem entrar com entorpecentes no presídio durante as visitas.

“É uma relação delicada, muitas vezes elas entram nesse mundo por obrigação do marido, ou do filho que está preso. Mas a palestra é para que elas possam refletir o que, de fato, a fizeram a entrar no mundo do crime e como elas ainda têm chances de se valorizar e de ressocialização”, comentou a juíza.

Na ocasião, as presas assistiram a um vídeo com exemplos de superação de mulheres que foram penalizadas por crimes e chegaram a se ressocializar, e hoje ajudam nas causas sociais.

 

Assessoria | Comunicação TJAC

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