“Precisamos inverter o fluxo das decisões”, diz ministro Vidigal

O presidente do Superior Tribunal de justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, defendeu em discurso para um grupo de juízes federais e servidores da Justiça Federal, esta manhã, em Rio Branco, que as autoridades brasileiras passem a observar a realidade do país saindo dos gabinetes em Brasília. Dessa forma, no entender do ministro Vidigal, será possível melhor conhecer as necessidades da população brasileira. “Precisamos inverter o fluxo das decisões. Temos que ouvir os juízes que estão no interior desse nosso brasil. Ouvir os servidores. E, conhecer de perto os anseios do povo brasileiro”, afirmou o ministro. O presidente do STJ chegou a Rio Branco, segundo etapa da série de visitas aos Tribunais de Justiça dos Estados. No aeroporto foi recebido pelo presidente do TJ-AC, desembargador Samoel Evangelista, o prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, o procurador geral do Estado Edson Manchini – representando o governador Jorge Viana, o chefe do gabinete Civil, Roberto Ferreira, o vice-presidente da Aleac, deputado Hélder Paiva e pelo presidente da Câmara, Pastor Jonas. Do aeroporto, o ministro seguiu para o foro da Justiça Federal. Lá, ele conheceu as dependências do Judiciário e foi recebido pelo direto do Foro, o juiz federal Pedro Francisco da Silva. Num discurso para os servidores e magistrados, o ministro contou sobre sua última visita ao Acre, há mais de 20 anos, quando era correspondente do “Jornal do Brasil”. Como jornalista, o ministro Vidigal foi “pautado” para uma série de reportagens na Bolívia. Naquela ocasião, em missão secreta, o jornalista Edson Vidigal fora àquele país para saber dos planos de empresas norte-americanos para a exploração de petróleo, pois a direção do JB apostava que se existia petróleo na Bolívia, o mesmo poderia acontecer no Brasil. “O futuro do Brasil está embrenhado na história da selva amazônica. As guerras que ocorrem hoje no mundo são por causa do petróleo. A guerra futura será por causa da água. E nós temos aqui na região uma bacia hidrográfica muito importante”, destacou. Fonte: Assessoria de Imprensa do TJAC

Assessoria | Comunicação TJAC

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