Hildebrando chora e se diz vítima de perseguição de procurador da República

Rodrigo Rangel – O Globo BRASÍLIA – Em depoimento na 10ª Vara Federal de Brasília, o ex-deputado Hildebrando Pascoal negou envolvimento com grupos de extermínio e disse que todas as acusações contra ele são resultado de perseguição do procurador da República Luiz Francisco de Souza e do ex-presidente do Tribunal de Justiça do Acre Jercino Alves da Silva Filho, hoje ouvidor agrário nacional. – Eles promoveram uma verdadeira campanha publicitária para me caluniar e me difamar perante à opinião pública. Com isso criaram os fatos de que necessitavam para detonar a odiosa e infame perseguição contra mim e minha família – disse Hildebrando, que chegou a chorar durante o interrogatório, que começou por volta do meio-dia. Previsto para as 9h, o julgamento começou com meia hora de atraso. Primeiro foi feita a escolha dos jurados, depois foi lida a denúncia do Ministério Público e em seguida começou o depoimento do ex-deputado. O julgamento é presidido pela juíza federal Maria do Carmo Pessoa, que autorizou a retirada das algemas durante o depoimento. Cercado por homens do Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal, Hildebrando chegou ao edíficio-sede da Justiça Federal dando “bom dia” aos repórteres e carregando uma pilha de documentos. – Quero que toda a imprensa, que já que me condenou, participe do meu julgamento para saber agora os motivos pelos quais fui cassado e preso – disse o ex-deputado ao chegar ao fórum.

Assessoria | Comunicação TJAC

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